Funcionárias são presas suspeitas de envolvimento na morte de pecuarista
Mãe e filha relataram que foram rendidas, amarradas e colocadas em quarto diferente

Mãe e filha, de 43 e 24 anos, foram presas suspeitas de estarem envolvidas no assassinato da pecuarista Andreia Aquino Flores, de 38 anos de idade. O caso ocorreu no início da tarde desta quinta-feira, 28 de julho, no condomínio de luxo Parque Cachoeira, em Campo Grande (MS). As acusadas estão em celas da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf).

A versão das funcionárias de Andreia é de que foram até o Fort Atacadista do bairro Tiradentes para fazer compras com veículo da vítima modelo Jeep Compass. Ao terminarem, voltaram para o carro e encontraram dois homens dentro. Aos policiais, afirmaram não lembrar se haviam ou não trancado o veículo.
Os suspeitos mandaram elas irem para casa de Andreia. No local, entraram na residência que tem várias câmeras. Os bandidos amarraram as funcionárias em dos quartos da casa e levaram a pecuarista para outro quarto. Contaram, ainda, não saber explicar em detalhes o ocorrido durante o tempo em que ficaram em cárcere privado.
Pouco depois, os autores obrigaram a funcionária mais velha, a leva-los até o Bairro Tiradentes com o carro da pecuarista. Ao chegar no destino, liberaram a mulher. Já na residência da vítima, a outra funcionária conseguiu se soltar e foi até o quarto onde estava a Andreia. Ela já estava morta. O corpo estava com várias lesões e com marcas de asfixia.
A Polícia investiga se a causa da morte foi asfixia proposital ou se Andreia acabou asfixiada pela mordaça que estava na boca dela. A Polícia Militar e a Unidade de Resgate e Serviço Avançado (URSA) foram acionadas. Em seguida, o Grupo de Operações e Investigações (GOI), Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (DERF), Batalhão de Choque e a Polícia Militar (PM) estiveram no local do crime.
Passagens pela polícia - A vítima, de 38 anos, é investigada pela tentativa de homicídio contra o ex-marido, Paulo Sérgio Ângelo, de 47 anos, em Ponta Porã (MS). O fato ocorreu no dia 19 de janeiro de 2022. Além de Andreia, a funcionária, de 43 anos, também possui passagem pela polícia por tráfico de drogas e desacato.
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