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Polícia

Feto é exumado para desvendar crime de estupro

A suspeita é que o próprio pai é autor de abuso que ocasionou a gravidez

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Mariana Anunciação
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A exumação de um feto que pode ser peça-chave para o desenrolar da investigação de um crime de estupro de vulnerável, ocorrido em 2022. A Delegacia de Polícia Civil de Aral Moreira realizou, nesta terça-feira, 10/09, a operação.

A medida, conduzida por uma equipe especializada de peritos criminais e Médico Legista, teve por objetivo a coleta de material que possa corroborar com exame de comparação genética e trazer à tona detalhes importantes para a solução do crime.

O natimorto estava sendo gerado pela vítima, sendo que na época dos fatos tinha 12 anos de idade. De acordo com a Assessoria da Polícia Civil,  a gravidez foi interrompida espontaneamente aos 7 meses de gestação.

As suspeitas são de que o autor dos estupros que ocasionaram a gravidez seja o próprio pai da vítima. As investigações apontam, que além da filha, também abusava da enteadada, ou seja, irmã da vítima por parte de mãe.

A exumação foi autorizada judicialmente a fim de reunir provas biológicas e esclarecimentos. Para o delegado responsável pelo caso, Maurício Vargas, a exumação é uma medida extrema, diante da gravidade do caso. “Nossa prioridade é garantir que a justiça seja feita e que o responsável seja devidamente identificado e punido. Contamos com a perícia para analisar os restos mortais do feto e buscar qualquer indício que possa colaborar com a investigação”, explicou.

O laudo pericial, que deve ser concluído nas próximas semanas, será fundamental para determinar se há material genético ou outros indícios que possam vincular o suspeito da autoria do crime. Caso confirmado, os novos elementos poderão dar sequência à investigação, possibilitando um desfecho eficaz ao crime, que segue em sigilo.

Com informações da Assessoria de Imprensa PC


 

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