Ex-militar é condenado a 24 anos por matar esposa com golpe de mata-leão
Natalin Nara Garcia de Freitas foi assassinada de forma cruel e teve o corpo jogado às margens da BR-060


O réu, Tamerson Ribeiro Lima de Souza, teve a pena aumentada em 24 anos e 8 meses de reclusão pelo crime de feminicídio por matar a companheira, Natalin Nara Garcia de Freitas que na época tinha apenas 22 anos. No dia 4 de fevereiro de 2022, Natalin foi morta com um golpe de mata-leão.
Além das qualificadoras, por cometer homicídio por motivo torpe, meio cruel e ocultação de cadáver. Durante a audiência de ontem (26), ele alegou que queria acalmar a vítima e por isso deu uma mata-leão nela e acabou infelizmente a matando.

Em 2022, o acusado já havia sido condenado a 23 anos e 4 meses de reclusão, mas o Ministério Público de Mato Grosso do Sul apelou pela anulação do julgamento, pois, os jurados não consideraram o caso de feminicídio. No entanto, na sessão o Conselho de Sentença, por maioria de votos revelados, condenou o acusado no feminicídio com as qualificadoras. A decisão foi assinada pelo titular da 2° Vara do Tribunal do Júri, juiz Aluízio Pereira dos Santos.
No dia dos fatos, Natalin foi assassinada e o acusado colocou o corpo dela dentro do porta-malas, por onde ficou por três dias. Após isso, o corpo foi jogado às margens da BR-060, onde foi encontrado pela polícia. Na época, Tamerson era militar da Aeronáutica, porém, foi excluído da corporação.
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