"Eu não tenho motivo para isso, nunca tive problema com ele, sempre tratei bem e pagava certinho", diz réu
Acusado de matar garagista e esconder corpo enfrenta júri popular


Vitor Hugo de Oliveira Afonso, acusado de matar Carlos Reis Medeiro de Jesus, de 52 anos, conhecido como "Alma", em novembro de 2021, enfrenta o júri popular nesta quarta-feia (26). O corpo da vítima nunca foi encontrado.
Durante o julgamento, Vitor negou envolvimento na morte da vítima. “Eu não tenho motivo para isso, nunca tive problema com ele, sempre tratei bem, paguei ele certinho”, disse. O réu afirmou ainda que desconhece quem poderia ter feito isso. "Fiquei sabendo porque a prima dele me ligou e me contou pedindo para dar um pulinho na garagem para ir atrás dele. Eu não tinha benefícios na morte dele", finalizou.
Na época a família de Carlos, conseguiu um registro de câmera de segurança, no qual, ele aparece na manhã do desaparecimento na avenida Guaicurus, em Campo Grande. Na gravação, o garagista está conversando com outro colega de profissão e, estaria negociando vendas de veículos. As imagens podem ajudar para as investigações do desaparecimento.

Segundo as informações, desde o dia de seu desaparecimento, muitas coisas aconteceram. No final da noite de quarta-feira (1°), pelo menos dez automóveis que pertenciam ao garagista foram encontrados no Jardim Centro Oeste, na Capital. No local, dois homens foram presos e devem prestar esclarecimentos sobre os carros e se há relação com o sumiço de Carlos Reis.
Veja Também
VÍDEO: Garupa de moto morre após colisão com ambulância na BR-163
Casal é preso com itens receptados e tráfico de drogas na capital