Em MS, polícia prende pai e filhos por tráfico de drogas ligados à quadrilha do Piauí
O núcleo familiar era responsável pela logística de entrada de drogas pela Bolívia e, que seguia para o Nordeste


O Núcleo de Inteligência do estado de Piauí juntamente com a Polícia Civil de Mato Grosso do Sul cumpriu três mandados de prisão contra um pai, filho e filha no município de Corumbá. O núcleo familiar é apontado como responsáveis pela logística de entrada de drogas na cidade que faz fronteira com a Bolívia e, que em seguida, eram distribuídas no Nordeste.
De acordo com o delegado do Departamento de Repressão às ações Criminosas Organizadas (Draco) do Piauí, Anchieta Nery informou que foram expedidos 18 mandados de prisão pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro, porém, 15 deles foram possíveis serem cumpridos. Ele reforçou que o alvos da operação são pessoas envolvidas no crime violento.
No Estado de Mato Grosso do Sul, a organização criminosa envolvendo o pai e os dois filhos que é um núcleo familiar. Igual o caso de Laércio Batista Pereira, de 39 anos, que trabalhava em conjunto com a esposa que tinha um envolvimento direto com o crime. Segundo o delegado, Charles Pessoa, o envolvimento da família no crime é um dos pontos que chamam atenção na ação.
As investigações tiveram início após a prisão do piauiense Laércio Batista Pereira, de 39 anos, em outubro do ano passado, no interior de São Paulo. Ele é um criminoso extremamente violento, ficou preso por tempo, saiu com o monitoramento. Contudo, rompeu a tornozeleira e ficou foragido por um grande período.
O criminoso, Laércio, responde a vários processos por crimes violentos e, diante disso, na prisão passou a integrar uma facção criminosa com origem em São Paulo. "A Polícia Civil obteve informações relevantes sobre a estrutura financeira da organização criminosa. Essa engenharia permitia o pagamento de drogas que entravam no país pela fronteira com a Bolívia, bem como a operação logística necessária para transportar essa droga ao sudeste do país e estados nordestinos de destino final".
Contudo, o Departamento de Repressão às ações Criminosas Organizadas esclareceu que dois alvos ainda seguem foragidos e Antônio Francisco Bento Araújo, foi morto durante um confronto com a Polícia Militar em Campo Maior, no dia 20 de fevereiro. Ele era responsável pelas execuções a mando do líder da organização criminosa.
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