Em MS, polícia cumpre 71 mandados de busca contra facção criminosa
Foram apreendidas sete armas de fogo, 259 munições, R$ 804 mil em espécie e 8 veículos
A Polícia Civil do Rio Grande do Sul por intermédio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) Passo Fundo deflagrou a operação "Fim da Linha" que está na 4ª fase – Do Oiapoque ao Chuí. Em Mato Grosso do Sul, foram cumpridos 71 mandados de busca e apreensão nos municípios de Campo Grande, Dourados, Ponta Porã, Amambai , Caarapó, Bela Vista, Corumbá, Nova Andradina, Coronel Sapucaia e Três Lagoas contra facção criminosa.
Com apoio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) de MS, as buscas estão sendo realizadas em 113 municípios de 23 estados para cumprir 403 mandados de busca e apreensão, 4 prisões preventivas, busca e apreensão de 187 veículos, 7 embarcações e 9 aeronaves. Ainda, outros 86 veículos com gravame e indisponibilidade, bloqueio de contas bancárias de 188 de investigados pessoas física e jurídicas e 42 imóveis nos estado de Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Tocantins, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Paraná com gravame e indisponibilidade.
Além do DRACCO, a operação conta com o apoio das delegacias subordinadas aos departamentos de Polícia Especializada, da Capital e do interior. Inclusive, uma equipe do DRACCO de MS também foi para Goiânia, para dar apoio no cumprimento de um mandado em uma oficina aeronáutica. No Estado, o balanço final foi de 3 prisões preventivas e outras três em flagrante. Já em relação as apreensão, os policiais apreenderam sete armas de fogo, 259 munições, R$ 804 mil em espécie e oito veículos.
A operação do Rio Grande do Sul conta com o apoio logístico e operacional da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, através do Projeto M.O.S.A.I.C.O., viabilizando o trabalho integrado entre as Polícias Civis de 23 estados da federação (RS, SC, PR, MS, MT, RO, AC, MG, SP, DF, RJ, RR, ES, CE, RN, BA, GO, PA, AM, MA, AP, TO, PI), no enfrentamento à organizações criminosas dedicadas a lavagem de dinheiro vinculadas a facções criminosas atuantes no RS e também em nível nacional.
A investigação contou com apoio do Ministério de Justiça e Segurança Pública (MJSP), vinculado à Operação Hórus que é uma operação permanente dos Guardiões da Fronteira, visando coibir crimes fronteiriços em todo território nacional. Estão sendo empregados aproximadamente 1300 policiais civis dos 23 Estados para o cumprimento das 925 ordens judiciais.
4ª fase – A investigação em relação a lavagem de dinheiro apurou um farto conteúdo relacionado ao tráfico de drogas, compra e venda de armas de fogo contrabando de cigarros e inúmeras operações bancárias, transferências de dinheiro, depósitos e número de contas bancárias tanto de pessoas físicas como de pessoas jurídicas, algumas criadas exclusivamente para "lavar o dinheiro" das Organizações Criminosas.
No decorrer da apuração, verificou-se a existência de vários “laranjas” de alto escalão, responsáveis por fornecer suas contas bancárias para o recebimento e repasse dos valores advindos do tráfico para outros escalões da organização.
Constatou-se, desse modo, a existência de quatro investigados importantes. No qual, um dos envolvidos movimentou em poucos meses a quantia de R$ 6.029.298,27. Já outro movimentou cerca de R$ 36.512.427,16. Em relação a uma empresa fantasma, foi movimentado em poucos meses o montante de R$ 94.913.810,33. E por fim, outra empresa fantasma também movimentou uma quantia alta em torno de R$ 27.705.177,57.
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