Diário Digital
 
Polícia

Em ação da Polícia Civil e Deam, servidores ficam impedidos de adentrar Prefeitura de Campo Grande

Circunstâncias das investigações ainda não foram divulgadas

|
Victória de Oliveira e Thays Schneider
AddThis Website Tools
Polícia Civil esteve no local - (Foto: Luciano Muta)

A Prefeitura de Campo Grande amanheceu nesta terça-feira, 9 de agosto, com ação de policiais civis e lotados na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) e na Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca). As circunstâncias da investigação das corporações ainda não foram divulgadas. Com a ação, servidores municipais ficaram impedidos de adentrar as dependências do Executivo Municipal.

Conforme apurado pelo Diário Digital, os servidores da Prefeitura ficaram impedidos de entrar nas dependências do prédio. A movimentação de policiais civis é grande no local, com cerca de três viaturas, além da Perícia Técnica.

Para o coordenador da Secretaria Especial de Segurança e Defesa Social (SEDES), Mário Ângelo Ajala a situação é um desrespeito com a atual prefeita, Adriane Lopes. “Era uma coisa [movimentação na Prefeitura] que não precisava. Ele grupou uma imagem da nossa prefeita Adriana, ela não tem nada a ver com o que está acontecendo, com o que eles estão procurando. Essa é a verdade. Isso aqui é a Prefeitura de Campo Grande, precisa de um pouco mais de respeito”, desabafa.

Mário Ângelo Ajala desabafa sobre ação policial - (Foto: Thays Schneider)

O servidor, ainda, relata que os funcionários foram deixados para fora das dependências do prédio em uma manhã chuvosa de Campo Grande. “Tivemos que mandar abrir”, contou. Ajala reforçou que a movimentação foi vista como exacerbada pelos demais servidores. “Quer documento vem educadamente, chega para Assessoria e pede. Chega tranquilo, para que isso aqui?”, questiona.

Informações repassadas ao DD apontam que os policiais civis cumprem mandados de busca e apreensão referentes a denúncias de assédio sexual contra ex-prefeito da Capital. O coordenador da SEDES esclareceu que os policiais civis realizaram as ações no primeiro andar, chamado por ele de “coração da Prefeitura”, e no segundo do executivo municipal, onde está localizado o gabinete da prefeita.

“A nossa maior tristeza é devido à imagem, por ela [Adriane Lopes] ser a representação da Prefeitura. Quem é leigo entende que ela que está sendo investigada”, declara.

*Matéria atualizada às 09h26 para acréscimo de informações 

 

Veja Também

Operação nacional apreende duas toneladas de maconha em Sidrolândia

Operação prende dono de comércio por receptação de bem público

Tio molesta sobrinha de 13 anos e é preso por estupro de vulnerável

Anabolizantes ilegais e maconha 'dry' são localizadas em encomendas