Polícia

'É importante que a sociedade saiba da história de Geni', diz delegada sobre o 33° feminicídio

Geni Reis foi morta brutalmente com sete facadas pelo ex-companheiro na Capital

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Marina Romualdo
Delegada da DEAM, Rafaela Lobato (Foto: Reprodução)

Geni Reis, de 56 anos, foi morta brutalmente com sete facadas pelo ex-companheiro, Silço Donizete Mendes, de 55 anos, na última sexta-feira (23) em uma residência na rua Verde Mares, no Jardim Tarumã, em Campo Grande (MS).

No dia do crime, o autor que não aceitava o fim da relação foi até o imóvel de um dos filhos da vítima e começou a ameaçar Geni.Além da ex-esposa, Silço esfaqueou os filhos da vítima.

Após o feminicídio, Silço saiu em direção a BR-163, onde acabou jogando o carro contra dois caminhões com a intenção de tirar a própria vida. Ele foi encaminhado para Santa Casa da Capital e veio a óbito no dia do seu aniversário, no sábado (24).

Geni Reis e o autor Silço Mendes (Foto: Reprodução/Rede Social)

Feminicídio – A delegada da 1ª Del. Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), Rafaela Lobato afirmou que a investigação irá continuar e o relatório será encaminhado ao Poder Judiciário.

Indagada sobre o boletim de ocorrência pedindo medida protetiva registrado por Geni um dia antes do crime, na quinta-feira (22), a delegada disse que a vítima teria ido na Delegacia. Porém, não tinha realizado a representação para continuar com a investigação contra o autor.

A morte de Geni é o 33° feminicídio em Mato Grosso do Sul. "Mesmo com a morte de Silço, é importante que a sociedade saiba da história", finalizou Rafaela.

Vítimas – Os filhos da vítima fatal também foram golpeados com facadas. Em contato com o hospital, foi informado que a mulher, de 29 anos, que está grávida segue internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela está estável, acordada, calma, respirando sem ajuda de aparelhos e o feto está bem.

Já o jovem, de 25 anos, também está na UTI. O paciente está consciente, orientado, estável, respirando sem ajuda de aparelhos.

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