Dessa vez estou suportando, mas da primeira pensei em me matar", disse pai de Maníaco do Parque
Com óculos escuro e lágrimas escorrendo no rosto, pai de estuprador não esconde a tristeza
Com óculos escuro e lágrimas escorrendo no rosto, o policial militar aposentado de 64 anos, pai do José Carlos Santana, conhecido como “Maníaco do Parque das Nações Indígenas”, foi na manhã desta quarta-feira (04), na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher) liberar o carro e a motocicleta que pertencem ao filho.
Pai relatou a reportagem do Diário Digital que a pior coisa que fez foi mandar o filho para a Espanha. " Ele tinha uns amigos que falaram para ele que lá ganharia mais dinheiro para conseguir fazer a vida. Foram três anos morando na Espanha", disse.
“ Meu filho é uma pessoa do bem, mas agora vi que ele tem um distúrbio. Quando aconteceu os primeiros casos em 2007, como pai não acreditava, ele não usava drogas, não fumava, foi dolorido acreditar que um homem inteligente, com faculdades e vontade de vencer na vida cometeu esses crimes”, disse.
Pai ressaltou ainda que José Carlos Santana, tem uma filha de 13 anos que mora com a mãe, atualmente é casado, e com ajuda, ele abriu o lava-jato, uma forma de recomeçar a vida. Policial aposentado explicou que no último domingo (01), esteve com o filho e ainda questionou se o mesmo não estaria fazendo "arte".
"Não é fácil, guri inteligente, nenhum pai merece passar por isso, ele sabia que tinha feito coisa errada, escondeu da família. Dessa vez estou suportando, mas da primeira vez cheguei a sacar arma e tentar me matar ", finalizou o pai.
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