Desembargador manda suspender greve de policiais civis
Tutela impede o Sinpol de dar continuidade a paralisação dos serviços


Na noite desta terça-feira (1º), o Poder Judiciário de Mato Grosso do Sul publicou o fim da greve dos policiais civis. Tutela impede o Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) de dar continuidade a paralisação dos serviços.
O documento afirma que o direito de greve não seria absoluto, principalmente quando se trata de serviços essenciais à garantia da ordem e da Segurança Pública, defendendo a inconstitucionalidade e ilegalidade do movimento grevista perpetrado pelo SINPOL. A decisão foi tomada pelo desembargador Nélio Stábile.
Policiais pedem 30% de aumento no salário e que Governador do Estado, Eduardo Riedel cumpra acordo com a categoria. Segundo o presidente do Sinpol/MS, Alexandre Barbosa, o acordo com o governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel era deixar a PC MS entre as seis melhores do Brasil em questão salarial. “O governador deixou sinalizado que daria esse reajuste parcelado em três vezes, mas não aconteceu. Acordo inclui auxílio-alimentação, além do aumento de 30%. Na última reunião ele afirmou que não teria condições de aumentar o valor em 2024", afirmou.
Ainda de acordo com Alexandre Barbosa, todas as delegacias do Estado estão paralisadas, apenas 30% do efetivo estão funcionando para atender os serviços essências. "Cidadão que for em uma delegacia hoje não será atendida, só a partir desta sexta-feira (20)", explicou. A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul está há 10 anos sem reajuste, ao todo o Estado tem mais de 1.600 policiais.
O movimento, que iniciou no final de agosto, tem o objetivo de pressionar o governo estadual a cumprir a promessa de valorização salarial da categoria e reconhecer a importância do trabalho dos policiais civis. Em Campo Grande a concentração será em frente à Depac Centro. A paralisação não afetará os serviços essenciais, como atendimento a crianças, idosos, medidas protetivas e casos de flagrante delito. O Sinpol garante que a segurança pública será mantida e os casos mais urgentes serão atendidos.
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