Custando R$ 40 o quilo, cobre furtado na Capital são levados para São Paulo
Ação da Guarda Civil Metropolitana aconteceu quarto dias depois de homem morrer carbonizado após furtar fios de cobre na Capital


Após homem entrar em subestação de energia e morrer carbonizado, Guarda Civil Metropolitana realizou a Operação Ferro Velho nesta quinta-feira (09), que apreendeu quase meia tonelada de cobre e dois homens acabaram presos por suspeita de receptação.
Segundo o Secretário Especial de Segurança e Defesa Social, Anderson Gonzaga, dois homens foram presos pela Polícia Civil. A operação realiza um mapeamento para encontrar quem comprar fios furtados. " Nós se não a compradores não a furto, só que infelizmente vários ferro-velho clandestinos compram esses produtos", comentou Gonzaga.
Em 2024 foram sete operações para acabar com esse ciclo de furto e compra de fios. Em 2023 foram 40 operações. "Combater a venda, consumo e estocagem desses materiais, o proprietário de realiza esse tipo de atendimento pode pagar multa e ter o estabelecimento fechado", pontuou.
Durante a operação diversos ferros velhos foram vistoriados, em dois deles foram encontrados produtos sem procedência. Objetivo é conter os furtos de furto de cabeamento elétrico. Ao longe de 2023 foram 107 ocorrências de furto e entre notificações de residências, próprios públicos (praças, postes, semáforos, etc) e estruturas privadas, sendo os bairros Vila Carvalho e Amambai com a maior incidência, respectivamente com 8 e 7 registros de ocorrência. Porém, a região da cidade com maior quantidade de furto é a região do Anhanduizinho, com 35 ocorrências, seguida da região Centro, com 21.
Já do começo do ano até agora, foram 17 ocorrências com registro, sendo Anhanduizinho com a maior incidência, um total de 6. Em outubro de 2023, houve a assinatura do decreto de lei municipal que pune com mais rigor, comerciantes desse tipo de material sem comprovação de origem e amplia os poderes da SEMADUR e atuação da Guarda Civil Metropolitana.
Conforme o decreto, o estabelecimento que comercializar o produto sem a comprovação da procedência ou origem, pode sofrer multa de R$ 10 mil reais, além da reclusão de 1 a 4 anos, cassação do alvará de atendimento do proprietário e sócio por 10 anos.
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