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Polícia

Criança de 2 anos é estuprada e torturada pelo padrasto no bairro Canguru

"Foi pedido uma medida de protetiva e requisitado o exame pericial", afirma o delegado da DEPCA

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Marina Romualdo
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(Foto: Luciano Muta)

Uma criança, de apenas 2 anos de idade, foi estuprada e agredida pelo padrasto na última sexta-feira (10) no bairro Jardim Canguru, em Campo Grande (MS). A mãe da vítima, de 20 anos, foi quem denunciou o suspeito.

De acordo com as informações policiais, a mãe da menina relatou que estava morando com o companheiro. No dia 10 de Fevereiro, ela não tinha com quem deixar a pequena e o suspeito se ofereceu para cuidar da criança. Quando retornou do trabalho, a mulher percebeu uma lesão na menina, porém, o mesmo disse que havia se machucado durante o dia quando estava brincando.

No dia seguinte, a jovem precisou trabalhar e a deixou com o homem novamente. Na data, ele teria enviado uma foto por meio de aplicativo de mensagem da genitália da criança informando que a pequena estava com assadura.

Já quando a mãe retornou para a residência percebeu que a menina não apresentava as assaduras, mas, estava com lesões no rosto e na região do abdômen. Neste momento, o casal discutiu.

No outro dia, o sobrinho do suspeito afirmou para a jovem que o suspeito amarrou uma corda no pescoço da pequena e passou a bater nela para que ela dormisse. O tio ao saber que o menino tinha dito para a jovem, tentou agredi-lo. A mãe da criança tentou intervir e também foi agredida a socos.

Após os relatos, na última segunda-feira (13) a mulher levou a menina para uma unidade de saúde. Nos exames, foi constatado que criança apresentava lesões de abuso sexual.

A equipe do Diário Digital entrou em contato com o delegado responsável pelo caso da Del. Esp. de Proteção à Criança e Adolescente (DEPCA), Roberto Carlos Morgado. Ele informou que foi feito um pedido de medida protetiva e requisitado exame pericial. "Além disso, estamos realizando outras diligências", finalizou.

O caso foi registrado como estupro de vulnerável, injúria, tortura e lesão corporal por violência de gênero na 1ª Del. Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) e segue sendo investigado pela DEPCA. 


 

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