Caso do jovem executado em Dourados já foi esclarecido
Jovem foi morto por falhar em homicídio que havia sido contratado para cometer

O assassinato de David Daniel de Oliveira Gomes de 19 anos, ocorrido na segunda-feira (29) no bairro Santa Felicidade, em Dourados, já foi esclarecido pela Polícia Civil. Em coletiva realizada nesta quarta-feira (1), o delegado Lucas Albe, chefe do SIG (Setor de Investigações Gerais) em Dourados, detalhou a dinâmica do crime e a motivação. Conforme o delegado, a vítima havia sido contratada pelo autor dos disparos, Eduardo Ribeiro Brites de 21 anos, para cometer um homicídio contra um desafeto de Eduardo.
“Ele acabou não conseguindo efetuar esse crime, não teve coragem ou faltou a ele habilidade para cometer esse atentado contra o desafeto do seu mandante. E isso acabou revoltando o autor”, explicou o delegado.
Ainda segundo Albe, a execução de David Daniel ocorreu em meio à mata da região do bairro Santa Felicidade, com disparos na cabeça e nas costas. “O autor é o próprio mandante, é ele mesmo que articulou a morte desse jovem. Ele armou a emboscada contra a vítima, ameaçou um conhecido da vítima para que conduzisse ele até um local designado por ele”, detalhou o delegado.
Sobre a possibilidade de envolvimento de facções criminosas, o delegado afirmou que não há indícios de ligação. “A execução da vítima na segunda-feira não tem nenhuma ligação com disputa de facções”, disse.
Eduardo foi preso em flagrante ontem (30) em Fátima do Sul, com o apoio do SIG local. Ele estava na casa do cunhado, que também foi detido por favorecimento pessoal.
“O cunhado teria ido com ele até Fátima do Sul, onde tiveram abrigo na casa de familiares, e foram detidos pelo SIG de Fátima do Sul. O autor responderá por homicídio qualificado e o cunhado pelo crime de favorecimento pessoal”, explicou o delegado.
A arma utilizada no crime ainda não foi localizada, e as diligências continuam. Segundo informações de Eduardo, ele teria dispensado a arma em um local ermo, o que a polícia ainda verifica.
Em relação aos antecedentes criminais, o delegado confirmou que Eduardo não possuía registros, enquanto a vítima tinha histórico por crimes patrimoniais.
A polícia segue ouvindo testemunhas e analisando novas informações que possam surgir sobre o caso.
Informações de Dourados News.
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