Cão farejador localiza 28 tabletes de maconha na mala de passageira

Na noite desta terça-feira (19), uma equipe do Batalhão de Choque da Polícia Militar, com o apoio do cão de faro Bart, um Pastor Alemão especializado na detecção de entorpecentes, realizou a abordagem a um ônibus, que fazia a linha Campo Grande x Recife, na avenida Redentor.

Durante a varredura no bagageiro, Bart indicou a presença de odor de drogas em duas malas, que estavam relacionadas a uma passageira. A mulher foi identificada e, ao ser questionada dentro do ônibus, apresentou um documento de identidade que, mais tarde, foi constatado como falso. Ela foi retirada do veículo para acompanhar a abertura das malas indicadas pelo cão, onde foram encontrados 28 tabletes de substância análoga à maconha, totalizando 30,08 kg.

Durante uma busca minuciosa em seus pertences, os policiais localizaram outra cédula de identidade com um nome diferente. Confrontada com a descoberta, a mulher confessou ter utilizado um documento falso e revelou sua verdadeira identidade, sendo natural de Fortaleza (CE).

Diante da situação, a suspeita colaborou com as autoridades e informou o endereço onde havia retirado as malas carregadas com a droga. A equipe do Choque se deslocou até o local, uma residência no bairro Jardim Colibri. Lá, foram recebidos pela moradora, e, com o emprego do cão de faro, localizaram mais 43 tabletes de maconha, somando 44,04 kg, dentro de uma mala no quarto.

Ao ser questionada, a moradora afirmou que havia sido procurada por uma pessoa, que lhe ofereceu R$ 1.000 para guardar malas com entorpecentes em sua residência entre os dias 18 e 20 de março. Segundo ela, na manhã do dia 19, entregou uma das malas, com cerca de 30 kg, a uma mulher, e, no período da tarde, repassou outras duas malas, também com cerca de 30 kg, a outra pessoa do sexo feminino.

As suspeitas foram encaminhadas à delegacia para os procedimentos cabíveis. No total, a ação do Batalhão de Choque resultou na apreensão de 74,12 kg de maconha, retirando uma grande quantidade de entorpecentes de circulação e causando mais de R$ 150 mil de prejuízo ao crime.