Assassino de comerciante vai a julgamento nesta sexta-feira
Maikon Lucas Matias Serra Pinto matou Hugo Gonçalves Insabralde a tiros, facadas e a golpes de taco de sinuca


Maikon Lucas Matias Serra Pinto, de 22 anos de idade, irá passar por julgamento na manhã desta sexta-feira, 24 de Março, pela morte do comerciante, Hugo Gonçalves Insabralde, de 29 anos. O crime ocorreu dia 04 de Janeiro de 2021, em frente da conveniência da vítima, no bairro Danúbio Azul, em Campo Grande (MS).
Após oito dias do assassinato, o réu foi preso pelos policiais do Grupo de Operações e Investigações (GOI) da Polícia Civil. Em depoimento, Maikon alegou ter agido para “se defender”. No final, o acusado entrou em contradição e disse à polícia que não tinha intenção de matar Hugo, apesar das imagens chocantes que revelam a violência com que a vítima foi morta a tiros, facadas e golpes de tacos de sinuca.
Desta forma, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) denunciou o acusado pelo crime de homicídio triplamente qualificado por motivo torpe, emprego de meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. Maikon será defendido pela Defensoria Pública Estadual.

(Foto: Reprodução)
Relembre o caso – Imagens de câmeras de segurança flagraram o momento em que o comerciante, Hugo Insabralde, foi brutalmente assassinado a tiros, a facadas e a golpes de taco de sinuca. Após o crime, Maikon fugiu no veículo da vítima que foi abandonado no bairro Nova Lima na Capital.
Dois dias depois o acusado publicou um vídeo em perfil fake na rede social justificando os supostos motivos que de ter tirado a vida do próprio patrão. Além de acusar a vítima de agiota e traidor, Maikon detalha como teria descoberto a suposta traição. O acusado afirma que a vítima teria assediado sua esposa por meio de conversas em redes sociais.
No vídeo ele afirmou que iria se entregar na Polícia Civil, mas isso acabou não acontecendo. O acusado foi preso no dia 12 de Janeiro do ano passado e encaminhado para 3º Delegacia de Polícia Civil.
Para o delegado Ricardo Meirelles, Maikon disse em depoimento ter se “antecipado” e assassinado o comerciante por saber que ele era uma pessoa violenta. “Ele disse que se sentia ameaçado, mas não que a vítima estivesse de fato o ameaçando e sim, porque segundo o autor, achava a vítima violenta. Então, antecipou-se por acreditar que poderia ter algum problema com Hugo, tomou a frente, e efetuou os disparos mesmo sem nenhuma discussão”.
"Ele parou com os golpes porque percebeu que a vítima não estava mais se mexendo, mas enquanto Hugo estava vivo, esboçando sinais vitais, reação, Maikon continuou a golpeá-lo até que tivesse certeza da morte da vítima”, finalizou Ricardo.
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