Assassino de comerciante é condenado a 22 anos de prisão
Maikon Lucas Matias Serra Pinto matou a vítima a tiros, facadas e golpes de tacos de sinuca em Janeiro de 2021

Maikon Lucas Matias Serra Pinto, de 24 anos de idade, foi julgado e condenado nesta sexta-feira, 22 de Julho, em Campo Grande (MS). Ele é acusado pela morte do comerciante, Hugo Gonçalves Insabralde na época com 29 anos. O crime ocorreu no dia 04 de Janeiro de 2021 na Capital.
Durante a audiência, o réu disse que estava nervoso e não pensou direito na hora que agiu no dia do crime. Ele foi condenado a 22 anos e três meses de reclusão e 20 dias-multa esses à razão de um trigésimo do salário mínimo ao tempo do crime.
O acusado irá responder por homicídio qualificado por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, bem como porte ilegal por arma de fogo. Maikon foi preso após oito dias do assassinato e seguirá no presídio.
Na época, Maikon alegou ter agido para “se defender”. No final, o acusado entrou em contradição e disse à polícia que não tinha intenção de matar Hugo, apesar das imagens chocantes que revelam a violência com que a vítima foi morta a tiros, facadas e golpes de tacos de sinuca.
Hugo Gonçalves foi morto em frente da conveniência no bairro Danúbio Azul à qual era proprietário e o autor funcionário. Após o crime, Maikon fugiu no veículo da vítima que foi abandonado no bairro Nova Lima na Capital.
Dois dias depois o acusado publicou um vídeo em perfil fake na rede social justificando os supostos motivos que de ter tirado a vida do próprio patrão. Além de acusar a vítima de agiota e traidor, Maikon detalhou como teria descoberto a suposta traição. Maikon afirmou que a vítima teria assediado sua esposa por meio de conversas em redes sociais.
No vídeo ele afirmou que iria se entregar na Polícia Civil, mas isso acabou não acontecendo. O acusado foi preso no dia 12 de Janeiro do ano passado e encaminhado para 3º Delegacia de Polícia Civil.
O delegado Ricardo Meirelles, Maikon relatou que o acusado contou em depoimento ter se “antecipado” e assassinado o comerciante por saber que ele era uma pessoa violenta. “Ele disse que se sentia ameaçado, mas não que a vítima estivesse de fato o ameaçando e sim, porque segundo o autor, achava a vítima violenta. Então, antecipou-se por acreditar que poderia ter algum problema com Hugo, tomou a frente, e efetuou os disparos mesmo sem nenhuma discussão”.
"Ele parou com os golpes porque percebeu que a vítima não estava mais se mexendo, mas enquanto Hugo estava vivo, esboçando sinais vitais, reação, Maikon continuou a golpeá-lo até que tivesse certeza da morte da vítima”, finalizou delegado.
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