Assassino de Carla preferiu ficar em silêncio ao ficar frente a frente com a família da vítima
Advogado afirma que Marcos não cometeu feminicídio e que o cliente é doente mental


Após um ano do crime bárbaro que chocou Campo Grande, o assassino confesso de Carla Guimarães, ficou frente a frente com a família da vítima, mas preferiu ficar em silêncio não respondendo a nenhuma pergunta do juiz responsável pelo caso, Aluízio Pereira dos Santos.

A defesa de Marcos André Vilalba Carvalho, 22 anos, alega que o suspeito é doente mental. Ele responde por homicídio qualificado por feminicídio, motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima, além de estupro, vilipêndio e ocultação de cadáver.
No dia do crime, 30 de julho de 2020, Carla havia saído para ir ao mercado comprar um café. No momento em que retornava para casa, Marcos raptou a jovem a estuprou, e logo após matou e cometeu violação do corpo de Carla mantendo relação sexual com ela já morta, cometendo necrofilia.
Passado os dias, Marcos jogou o corpo da vítima na esquina de casa nua. Um familiar a encontrou. O acusado causou dor na vítima no momento em que ela estava viva, até ao matá-la.
O advogado de defesa do réu, Sebastião Francisco dos Santos Júnior , alega que o seu cliente não cometeu feminicídio. Tentando diminuir a pena de Marcos, ele afirma ainda que o acusado é doente mental e deve ser julgado corretamente. " O que meu cliente fez foi horrível, ele deve ser julgado e punido, mas da maneira correta. O Estado deve ter um local apropriado para essas pessoas com algum tipo de doença mental que acabam cometendo delitos", ressaltou.

O julgamento acontece após um ano do crime mais bárbaro já registrado em Campo Grande. De acordo com o juiz Aluízio Pereira dos Santos, até ás 14h o julgamento deve ser finalizado.
A mãe da vítima, a dona de casa Evanir Santana Magalhães, emocionada chorou ao ver o assassino da filha caçula. Ela acompanha todo julgamento ao lado dos familiares. " Meu desejo é que ele pague pelo o que ele fez, tirou a vida da minha menina inocente por nada, ele não é doente viveu normalmente após assassinar a Carla. Foi trabalhar voltou para casa e minha menina estava morta ao lado da minha casa", desabafou.
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