"Apertei o gatilho uma vez só", disse Marcos Vinicius, acusado de matar Rikelmy Lorran com 7 tiros
O crime aconteceu na manhã de sábado do dia 21 de maio em 2022. Quando Rikelme foi morto com 7 tiros, na rua em que morava.
Aconteceu hoje (22) o julgamento de Marcos Vinicius De Oliveira Silva e José Ribamar Gonçalves da Hora, acusados pela morte de Rikelmy Lorran em 2022 .O crime aconteceu na manhã de sábado do dia 21 de maio, quando Rikelmy foi morto com 7 tiros, na rua em que morava.
Marcos Vinicius foi o primeiro a enfrentar o júri . Questionado sobre o dia do crime, ele disse que estava em um aniversário, quando Rikelmy teria chamado José Ribamar para conversar, em um momento de distração Rikelmy teria tentado puxar uma faca para matar José, momento em que ele teria empunhado a arma e efetuado os disparos.
Ainda em depoimento, Marcos disse que Rikelmy teria um historio de conflito com a dupla de amigos. A vitima teria tentado matar José Ribamar com 6 e tiros além de ter apontado a arma para a cabeça de Marcos.
Questionado sobre a quantidade de tiros efetuados a Rikelmy, ele disse que teria apertado uma vez só o gatilho. " Apertei o gatilho uma vez só, quando eu tirei o cartucho ainda tinha três balas", informou Marcos em júri. A arma usada por Marcos é uma 9milimetros automática.
José Ribamar foi o segundo a sentar na cadeira de réus. De acordo com a acusação, ele quem teria auxiliado Marcos no crime. Sendo acusado pela participação direta no assassinato de Rikelme.
José seria quem teria chamado a vítima para a emboscada e pilotado a moto durante a fuga. Ele informou ao júri que o crime não havia sido combinado. "Não houve combinação. Eu só fui ao aniversário, nem sabia que ele (Rickelmy) tinha voltado para cá" afirmou José sobre o crime não ter sido planejado.
Entre as acusações, há suspeita de que a dupla de amigos teria recebido a quantia de mil e quinhentos reais pelo crime e quem teria encomendado o assassinato de Rikelmy seria Lucas Pablo da Silva Lemos, conhecido pelo apelido de "Pica Pau" que está foragido.
Nelson Araújo, avó de Rikelmy e testemunha do caso, acabou presenciando o crime. No fatídico dia, ele estava na esquina, em frente ao local onde seu neto foi assassinato e teria visto o momento em que Marcos efetuou os disparos.
Sobre as acusações feitas pelos amigos, em conversa com equipe do Diário Digital, ele informou que as acusações levantadas pela dupla são caluniosas.
"eu conheço meu neto, sei que ele não é envolvido com essas coisas" disse a avô da vítima.
A família nega ter conhecimento sobre as acusações feitas em júri e disse que Rikelmy só teria ido para Santa Catarina, pois tem familiares residindo no estado e que estaria vivendo bem e trabalhando, quando decidiu retornar a capital campo grandense.
Kethilin Figueiredo, irmã de Rikelmy acredita que os acusados estão tentando "se livrar" do crime, e que essas historias são todas fantasiosas.
A família aguarda esse momento há quase dois anos. Com a condenação dos acusados, a família acredita que finalmente poderá por fim a esse sofrimento.
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