Advogado de defesa do padrasto de Sophia foi preso por pedofilia em 2020
Renato Cavalcante Franco foi preso durante operacão da DEPCA, na Capital
O advogado, Renato Cavalcante Franco, que defende Christian Campocano Leitheim, de 25 anos, que e acusado de estuprar e matar a menina Sophia de Jesus Ocampo, de apenas 2 anos de idade, já foi preso por pedofilia em 2020.
Na época, ele foi preso durante uma operação da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (DEPCA) que deflagrou o combate à pedofilia na internet. Com ele, mais de 100 gigas de arquivos foram encontrados.
Durante a prisão, o advogado que também e ex-militar reformado afirmou que estava com o material, pois, apresentaria um trabalho na faculdade. No entanto, ele foi solto em 2021, apos o habeas corpus da Justiça.
Conforme as informações apuradas pelo Diário Digital, ele teve a carteira da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso do Sul (OAB) cassada e segue atuando na advocacia com a carteira da OAB de Santa Catarina (SC).
A equipe do DD tentou contato, mas o espaço segue aberto para qualquer manifestação pelo assunto.
O laudo de necrópsia confirmou que a Sophia foi morreu em decorrência de um traumatismo raquimedular, isto é, lesão na coluna vertebral. Foi constatado também que a criança também foi estuprada porém, “não recente”. Além disso, a bebê foi morta entre 9h e 10h, mas só foi levada para unidade de saúde às 17h.
Na tarde do dia 26 de fevereiro, a mãe da pequena a levou já morta à UPA Coronel Antonino na Capital. A criança tinha várias lesões pelo corpo e as partes íntimas pareciam excessivamente dilatadas. A suspeita de estupro foi confirmada.
Ao ser informada sobre o óbito, a mãe não teria esboçado surpresa ou remorso, segundo descreve o registro policial. A Polícia Civil afirma que as investigações apontam que o padrasto teria orientado a genitora a dizer que a criança “caiu do playground [parquinho]”.
Investigadores do Grupo de Operações e Investigações (GOI) foram acionados até a UPA. A princípio, a mãe negou que agredia a menina. Relatou que trabalhava durante o dia e que a filha ficava sob cuidados do padrasto. Então, apontou que o homem batia na menina com tapas e socos, para “corrigi-la” e afirmou, inclusive, que participava das agressões.
Durante as investigações, o que chamou atenção da Polícia Civil é que a menina havia sido atendida mais de 30 vezes na unidade de pronto atendimento. Inclusive, em uma delas, a criança estava com a perna quebrada. Com a apuração, foi constatado que a pequena teve a perna quebrada com um chute do padrasto, Christian.
Com todas as constatações, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) denunciou Stephanie e Christian por homicídio triplamente qualificado e estupro de vulnerável. Além do homicídio, Stephanie foi denunciada pela omissão de socorro da menina.
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