Adolescente é apreendido por ameaçar namorada de morte

Um adolescente, de 16 anos, foi apreendido nesta segunda-feira, 10 de julho, por ameaçar a namorada dele, filha da atual companheira do pai do menino. O rapaz teria ameaçado a menina de morte por mensagens de texto. Ainda, é acusado de agredir a vítima em outras ocasiões e a obrigá-la a manter relações sexuais com ele.

A vítima procurou a Polícia Civil, juntamente com a mãe. Em depoimento, informou que o adolescente havia acabado de ameaçar ela por meio de mensagens de texto, onde prometia a morte dela.

Segundo a Polícia Civil, equipe da Delegacia de Aral Moreira se deslocou até o endereço residencial do adolescente e foi recebida de forma agressiva pelo rapaz. O infrator se negou a acompanhar os policiais até à unidade policial e resistiu à prisão, tendo sido imobilizado após várias tentativas de acompanhamento voluntário por parte do adolescente, dentro de uma escala padrão de uso progressivo da força policial.

A equipe policial ainda contou com a ajuda do próprio pai do adolescente na tentativa de contenção do infrator. Já na delegacia, a vítima ainda revelou que em outras oportunidades o adolescente teria a agredido fisicamente, inclusive apresentando lesões corporais aparentes, bem como uma relação abusiva por parte do adolescente.

Ainda, informou que o menino usava de ameaças para tentar manter relação sexual com ela, obrigando, em certas oportunidades, a se relacionar sexualmente de maneira forçada. O adolescente foi encaminhado à Ponta Porã, onde ficará à disposição da justiça, diante de suas condutas infracionais.

Denuncie - Mulheres em situação de violência doméstica ou familiar podem denunciar os agressores de maneira anônima e segura. As denúncias podem ser realizadas na Central de Atendimento à Mulher, por meio do telefone 180, um serviço do governo federal, que funciona 24h, todos os dias, onde são prestadas informações, orientações e feitas denúncias.

Em situações de urgência e emergência, quando uma agressão estiver acontecendo, ligue 190. Ainda, todas as unidades da Polícia Militar e as Delegacias de Polícia Civil do Estado estão aptas a receber/orientar mulheres em situação de violência.