Polícia

Acusados de matar jovem em 2022 são condenados a 35 anos de prisão

Felipe Batista de Carvalho foi morto por facção criminosa após ser acusado de estupro de vulnerável contra criança de 11 anos

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Marina Romualdo
Maykon Leiva da Conceição e Bruno Henrique Soares Ortega durante o júri popular (Foto: Luciano Muta)

Os réus, Maykon Leiva da Conceição e Bruno Henrique Soares Ortega foram condenados a 17 anos e 6 meses de reclusão por matar Felipe Batista de Carvalho em 2022, na Vila Nova Campo Grande. O júri popular ocorreu na terça-feira (29) no Fórum da Capital.

Durante o julgamento, os réus alegaram que ficaram no portão da residência 'cuidando' a movimentação enquanto a vítima estava sendo punido pela facção criminosa. Segundo o Ministério Público de Mato Grosso do Sul, Felipe foi morto após ser acusado de estupro de vulnerável contra uma criança de 11 anos. A denúncia ao grupo teria sido feita pela mãe da criança.

Diante dos fatos, os réus foram condenados a 17 anos e 6 meses de prisão, 20 dias-multa, à razão de 1/30 do salário mínimo pelos crimes de homicídio qualificado, cárcere privado, ocultação de cadáver e integrar organização criminosa.

Conforme já divulgado pelo Diário Digital, a dupla faz parte do grupo de seis indiciados pelo crime, sendo eles – 3 mulheres e 3 homens. Na época, o corpo da vítima foi encontrado em estado avançado de decomposição às margens da Avenida Wilson Paes de Barros.

Vale ressaltar que a investigação foi feita pela equipe da Delegacia Especializada de Repressão a Homicídios e de Proteção à Pessoa, onde foi constatado que Felipe estava desaparecido desde o dia 15 de abril e, no mesmo mês, foi registrado um boletim de ocorrência pela avó da menina narrando que a filha descobriu no dia 15, a menina estava mantendo um relacionamento com a vítima fatal. 

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