Acusado de matar mulher durante programa sexual é condenado a 14 anos de prisão
Silvana Domingos dos Santos foi assassinada com vários golpes de ferro por não cumprir uma hora e meia do programa sexual


O réu, Raphael da Silva Fonseca Dolores, foi condenado a 14 anos de reclusão em regime fechado por matar, Silvana Domingos dos Santos, no bairro Los Angeles, no ano de 2021. O crime ocorreu após o suspeito contratar por uma hora e meia o programa sexual e a vítima cumprir apenas uma hora.
Durante o depoimento, o acusado relatou que estava traindo a esposa com uma garota de programa. "Encontrei o perfil dela em um site de prostituição, marcamos o programa, quando cheguei na casa notei que havia mais gente e até crianças. Pensei em desistir, mandei mensagem avisando que não queria mais, enquanto esperava do lado de fora. Estava esperando o motorista de aplicativo, ela ligou e pediu para voltar, com isso, acabei voltando".
Raphael alegou que chegou na residência e teria feito o pagamento em espécie no valor de R$ 150. "Na hora que começou a tirar a roupa já houve um desentendimento devido ao horário, ela falou que tempo já estava correndo e, no meio da relação sexual, ela falou que já tinha terminado, sendo que mal tinha começado. Foi nesse momento que pedi a metade do dinheiro de volta pelo fato que ainda estava faltando meia hora", relembrou.
"Ela jogou meu celular no chão, tentei ir embora, mas, a porta estava fechada. E, quando consegui abrir a porta, encontrei um pedaço de barra de ferro e desferi contra ela, foram dois golpes", finalizou. Diante dos fatos, ele foi condenado a 14 anos de reclusão em regime fechado por homicídio qualificado.

Relembre o caso – Silvana Domingos dos Santos, de 31 anos, foi morta no dia 17 de agosto, em um imóvel na Rua Euzébio de Queiroz, no bairro Jardim Los Angeles, em Campo Grande. No dia do fato, imagens de câmera de segurança registraram o momento que Raphael da Silva Fonseca chega e sai do imóvel.
Após o crime, a Silvana foi encontrada em cima da cama, apenas de calcinha e com ferimentos na cabeça. Inicialmente, a polícia suspeitou que ela havia sido morta com três tiros na parte posterior do crânio. Porém, o laudo da perícia constatou que as lesões eram resultados de pancadas consecutivas, feitas com pedaço de madeira ou ferro.
Na época, a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) investigou o caso, constatou o acusado do crime e concluiu o inquérito.
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