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Polícia

Acusada de matar 'Karolzinha' é condenada a 12 anos de prisão

Carolina Leandro Souto foi morta com quatro tiros em 2020, no bairro Jardim Aeroporto

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Marina Romualdo
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Carolina Leandro Souto foi morta com quatro tiros (Foto: Reprodução/Rede Social)

A ré, Nayara Francine Nóbrega, de 22 anos, foi condenada a 12 anos de prisão em regime fechado por matar a tiros, Carolina Leandro Souto, mais conhecida como 'Karolzinha', que na época tinha 23 anos, no Rua Independente, no Jardim Aeroporto, em Campo Grande (MS).

A acusada não compareceu no julgamento. Porém, mesmo assim a ré foi julgada e foi condenada a 12 anos de prisão por homicídio qualificado. Com a decisão assinada pelo juiz, Carlos Alberto Garcete, Nayara se tora foragida da Justiça.

O defensor público, Ronald Calixto Nunes, explicou que a ré foi intimada por edital. "A Nayara não foi encontrada pelo oficial de Justiça, desta forma, o julgamento pode acontecer sem a ré".

Na data, a mãe da vítima fatal, Márcia de Souza Leandro chegou acompanhada de familiares e amigas para acompanhar o julgamento. "Fico esperando minha filha me ligar, mas ela não liga mais, todos os dias passava me ver. Perdi dois filhos para a violência. Eu sei que minha filha não volta não mais, mas para uma mãe é difícil entender. Já perdi dois filhos de sangue", desabafou.

Márcia também é mãe do adolescente, Kelvy Dhoko de Souza Gonçalves, que foi morto brutalmente no mês de abril deste ano, no bairro Moreninhas, na Capital.

Julgamento ocorreu sem a presença da ré (Foto Bruno Barros)

O caso – 'Karolzinha' foi assassinada no dia 31 de agosto de 2020 no bairro Jardim Aeroporto. Após três dias, Nayara procurou a 5ª Delegacia de Polícai Civil e confessou o homicídio.

Segundo a acusada, a vítima estaria a ameaçando. Em depoimento, Nayara afirmou que "era eu ou ela" e completou que tinha desavença com uma amiga de Carolina. Era uma briga antiga que se estendeu por muito tempo e que 'Karolzinha' teria tomado as dores da amiga.

A acusada afirmou que no domingo, 30 de agosto, elas se encontraram em uma festa e teria sido ameaçada pela vítima, quando começou uma discussão.

De acordo com o delegado responsável pelo caso na época, Gustavo Bueno, a rixa que Nayara tinha não era com a Carolina, mas que ela teria assumindo a "bronca" da amiga. Na segunda-feira (31), Nayara foi até a casa onde “Karolzinha morava com as amigas e efetuou os disparos. Quatro deles atingiram a vítima.

Em 2020, a acusada prestou depoimento e foi liberada, porém foi indiciada por homicídio qualificado por motivo fútil.

 

 

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