5 são presos e 130 gigas de material é apreendido em operação
Segunda fase de operação contra pornografia infantil na internet foi deflagrada nesta quarta-feira

Professor, caminhoneiro, administrador, pessoas aparentemente de reputação idônea na sociedade que acabaram presas nesta quarta-feira (12), durante a segunda fase da operação Deep Caught, deflagrada pela Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente), em combate a pornografia infantil na internet. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão, em cinco cidades do estado, e cinco homens foram presos.
Em Campo Grande, foram presos em flagrante durante cumprimento de mandados de busca e apreensão, um professor e músico de 38 anos, no Bairro Ana Maria do Couto, e um jovem autônomo de 29 anos, no Carandá Bosque. Na casa de um deles, a polícia ainda apreendeu droga.
Na cidade de Caarapó, contra um administrador de 52 anos que foi preso em flagrante havia dois mandados de busca e apreensão. Também foi detido com material pornográfico infantil, um caminhoneiro de 46 anos. Em Dourados, um homem com mandado de prisão em aberto por estupro de vulnerável acabou preso por policiais da Depca.
Em computadores, celulares e dispositivos de armazenamentos apreendidos foram localizados 130 gigas de material pornográfico infantil. Os criminosos utilizavam a chamada deep web, uma rede obscura na internet que não é acessada pelos mecanismos de buscas tradicionais.
“É uma investigação complexa, todas as equipes são acompanhadas por técnicos em informática para que possamos fazer o levantamento de dados. Geralmente, há uma necessidade de investigação durante seis meses apenas para que possamos localizar, definir um alvo e fazer os levantamentos necessários para a execução da operação”, explicou a delegada titular da Depca, Marília de Brito Martins.
Em maio deste ano, durante a primeira fase da operação, quatro homens foram presos.
No Brasil, a pena para quem armazena esse tipo de conteúdo varia de 1 a 4 anos de prisão, de 3 a 6 anos pelo compartilhamento e de 4 a 8 anos de prisão pela produção de conteúdo relacionado aos crimes de exploração sexual.
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