Qualidade do ar em Campo Grande só vai melhorar com a chegada da chuva, aponta doutor em geofísica espacial
Nos últimos 30 dias a qualidade do ar só foi considerada boa em apenas cinco dias na Capital
Aproximação de uma frente fria tem provocado aumento de fumaça em Campo Grande. Nos últimos 30 dias a qualidade do ar só foi considerada boa em apenas cinco dias, isso vem preocupando especialistas.
A reportagem do Diário Digital conversou com Widinei Alves Fernandes, ele é doutor em geofísica espacial e professor da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul). Segundo ele, na manhã desta quinta-feira (03) às 6h a qualidade do ar registrou 168, considerada muito ruim.
“A cada hora nos temos o resultado da qualidade do ar e vamos construindo e calculando o índice. Nesta quinta-feira (03), essa concentração de fumaça vai diminuir e teremos uma melhora da qualidade do ar, saindo da condição ruim e voltando para condição moderada. Para remover essas partículas de fato é só com a chegada da chuva”, afirmou.
A estação de monitoramento opera com analisadores de material particulado (MP10 e MP2,5). Esses analisadores permitem a medição contínua das concentrações de poluentes atmosféricos, fornecendo dados valiosos para a compreensão da qualidade do ar na região. A análise dos dados coletados revela que a qualidade do ar em Campo Grande é geralmente classificada como “boa”, embora períodos de condições “moderadas”, “ruins” e “muito ruins” possam ocorrer, especialmente durante os meses de agosto e setembro, devido a fatores como queimadas e condições meteorológicas adversas.
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