Bolivianos suspeitos no homicídio de funcionário público são presos preventivamente
Defesa argumenta que não há provas do envolvimento e população pede a libertação dos acusados
Três bolivianos foram presos preventivamente por 120 dias, suspeitos de envolvimento na morte do servidor público da Prefeitura de Puerto Quijarro, Julio Pablo Taborga, na noite do dia 21 de outubro.
A audiência cautelar que determinou a prisão foi realizada na madrugada desta terça-feira (25). O homicídio ocorreu durante o conflito entre favoráveis e contrários à greve que pressiona o Governo a realizar o Censo Demográfico até junho de 2023 e não em 2024.
Os três são acusados de homicídio, no entanto, a defesa argumenta que nem o Ministério Público e nem a Polícia boliviana informaram sobre provas do envolvimento dos suspeitos na morte de Julio.
“Não há laudo de autópsia ou atestado médico forense, o único elemento material que o Ministério Público possui é uma certidão de óbito, que não cumpre as formalidades legais”, disse o advogado Martín Camacho.
A transferência dos suspeitos para Santa Cruz de la Sierra, distante cerca de 650 km da fronteira com Corumbá (MS), também é questionada.
(Com informações de Diário Corumbaense)
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