Acadêmicos da Unigran promovem desfile de moda com peças transformadas
Técnica de upcycling reutiliza produtos com o objetivo de diminuir o impacto ao meio ambiente


Nesta segunda-feira, 17 de Outubro, ocorre o primeiro Fashion Show de moda sustentável, no Eventos do Centro Universitário da Grande Dourados (UNIGRAN), em Dourados (MS). O desfile foi organizado pelos alunos do 6º semestre do curso de Publicidade e Propaganda e é aberto ao público.
Evento foi planejado como encerramento das ações de Marketing Verde, elaboradas para as disciplinas de Ecomarketing, ministrada pela professora Thaíse Dias e Planejamento de Campanha, da professora Evelin Gomes.
Na oportunidade será apresentada a Coleção Suttura, criada inteiramente a partir de roupas usadas, rasgadas, manchadas e que, possivelmente, seriam descartadas de maneira indevida. Foram arrecadadas 340 peças, que passaram por um processo de seleção e foram transformadas em novas roupas. Peças que não integrarão o desfile serão doadas a instituições filantrópicas da cidade.
As costureiras que participam da ação são Catarine Maciel, do Realmente Cat Brechó e Thalísia Lunas, do Monde Brechó. Elas reaproveitaram os modelos e os tecidos empregando o processo de upcycling, técnica sustentável de reutilização de produtos e de resíduos com o objetivo de diminuir o impacto ao meio ambiente.
Marketing Verde - De acordo com a comissão organizadora do projeto, a Coleção Suttura visa despertar o olhar da comunidade acadêmica e da população de Dourados em relação ao impacto da moda, ao consumo e o descarte de roupas em nosso meio ambiente.
A ideia do projeto de extensão é demonstrar que essa pode ser uma alternativa viável e até mesmo sustentável para o referido mercado, considerando que a indústria têxtil é uma das mais poluentes do mundo.
“Com a Suttura buscamos evidenciar o quão necessário é discutirmos e implantarmos por meio do marketing verde algumas ações de responsabilidade socioambiental nas empresas. Nosso intuito com o desfile é repensar o nosso consumo e mostrar que a vida útil de uma peça vai muito além do que imaginamos”, destacou Thaíse Dias, coordenadora do projeto de extensão.
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