Vídeo: Incêndio destrói barracos na Aldeia Água Bonita
"Como o vento estava muito forte, o fogo veio para o lado da comunidade. Foi um momento desesperador para nós moradores", disse Wilker Oliveira
Um incêndio de grande proporção tomou conta da Aldeia Água Bonita nesta sexta-feira (26) que fica localizada no bairro Tarsila do Amaral, em Campo Grande. Segundo as informações da Prefeitura de Campo Grande, quatro residências foram destruídas pelas chamas.
A equipe de reportagem do Diário Digital esteve no local e conversou com o Tenente do Corpo de Bombeiros, Ícaro Tomazini e informou que foram deslocadas três viaturas com águas e uma de resgate para ajudar no incêndio. "Fizemos a proteção da área das residências. O fogo estava bem intenso, mas conseguimos controlar as chamas. Em torno de 15 militares ajudaram a combater o fogo, pois, a área é bem grande".
O soldador e morador da comunidade, Wilker Oliveira, relatou que ajudou as pessoas que estavam trabalhando e não sabiam do incêndio. "Tivemos que arrombar as residências para salvar os utensílios domésticos, botijão de gás e entre outras coisas. Além disso, tivemos que entrar na mata para ajudar os bombeiros para combater as chamas mais rápido, pois, estava se alastrando muito rápido. Como o vento estava muito forte, o fogo veio para o lado da comunidade e estava muito alto. Foi um momento desesperador para nós moradores".
De acordo com ele, é a primeira vez que um incêndio dessa proporção acontece na comunidade. Já o motorista, Diego Domingos dos Santos, teve que tirar seus pertences com a família, pois, o barraco em que vivia ficou com uma metade destruída. "Minha esposa me ligou desesperada, eu estava trabalhando. Quando cheguei, consegui ajudar para nossas coisas não ficarem destruídas. O fogo quase acabou com a minha casa, mas ainda dá para arrumar. O que importa agora é que a minha família está bem. O duro é pensar que foi tão difícil comprar nossas coisas e perdermos tudo de uma vez só. É complicado".
(Vídeo: Divulgação)
Na comunidade, vivem aproximadamente 700 famílias que são da etnia terena, guarani-kaiowá e kadwéu. A prefeita, Adriane Lopes (PP), esteve na aldeia e informou que todos terão um suporte para voltar a rotina normalmente. As famílias serão abrigadas e estamos com uma atenção maior entre os idosos e as crianças. Porém, todo o processo para ajudar a comunidade está sendo estudado e esperamos que tudo seja resolvido o mais rápido possível na comunidade".
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