UFMS está entre as três federais com mais professores pretos e pardos
Entre os docentes da Universidade, 17,8% se autodeclaram pardos e 3,8% pretos


A UFMS está entre as três instituições federais de ensino superior com o maior número de professores cotistas, com 3,7% do corpo docente formado por pesquisadores que ingressaram por meio de ações afirmativas. Os dados correspondem ao período de 2014 a 2019 e foram compilados no painel República em Dados, do Instituto República.org, que atua para ampliar discussões sobre setor público no Brasil, e publicados pelo jornal Folha de S. Paulo.
As três Universidades de destaque foram a Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB), com 7,74%, a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), e a Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), com 3,7%, no período de 2014 a 2019.
O reitor Marcelo Turine destacou a importância do resultado para a Instituição. “Desde 2016, a atual gestão da UFMS tem a prioridade de investir no fortalecimento do ambiente institucional, com ênfase ao respeito, à diversidade e à pluralidade, o que é demonstrado pelo indicador de cotas, como um sinal do trabalho para reparação histórica por meio do incentivo ao ingresso no time da universidade de todas as raças e etnias, fortalecendo a formação de nossos estudantes. Na nossa gestão definimos critérios claros e rígidos para as vagas reservadas nos concursos públicos de docentes e técnicos e temos muito para expandir ainda”, afirmou.
Dados do Portal UFMS em Números indicam um número ainda mais expressivo. Entre os docentes da Universidade, 17,8% se autodeclaram pardos e 3,8% pretos. Entre os técnicos, 31% são pardos e 8% são pretos.
A lei de cotas 12.990 estabelece reserva de 20% das vagas para pessoas negras em concursos públicos federais. Segundo a reportagem, apesar da lei, a presença de professores cotistas nas universidades federais ainda é baixa, considerando o período analisado de 2014 a 2019. Só 11 universidades têm uma taxa de ingressantes por ações afirmativas acima de 1%.

Fonte: Enap 2014-2019, por República.org
(Com informações da UFMS)
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