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UFMS é a segunda em cortes e UFGD a terceira

|
Redação
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Um estudo divulgado pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) aponta que o corte no orçamento para as universidades federais do Brasil chega a 54%. A Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) é a segunda mais impactada e a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) a terceira, proporcionamente.

Os dados foram apresentados no "Painel dos Cortes", lançado em Brasília, com detalhes sobre o orçamento das instituições de ensino. O bloqueio diz respeito aos repasses federais para gastos discricionários, que envolvem contas de luz e água, por exemplo, mas não salários.

A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) é a instituição de ensino mais afetada pelo bloqueio do governo, com 53,96% do orçamento discricionário afetado. Em seguida, aparece a UFMS com 52,04% -- o que representa R$ 80 milhões a menos. O terceiro lugar no ranking é da UFGD com 48,62%, ou R$ 31 milhões.

Conforme a Andifes, a média é de 29,74%. Porém, na última atualização divulgada pelo MEC, o bloqueio representava 24,84% dos gastos não obrigatórios.

Segundo a Andifes, as diferenças entre os percentuais nos cortes entre as universidades têm relação com a peculiaridade orçamentária de cada instituição. Isso porque cada universidade possui uma distribuição diferente nos recursos.

Há instituições que possuem mais recursos próprios (devido a convênios, por exemplo) --verba que não pode ser cortada-- ou que receberam emendas de bancada, que a depender do tipo podem ou não ser bloqueadas. Assim, segundo a Andifes, o orçamento discricionário para as 70 universidades é de R$ 6,99 bilhões e sofrerá um corte de 29,7%.

(Com informações do Portal UOL)

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