Três Lagoas desmente fake news sobre hemodiálise em paciente com HIV
Mensagem falsa sobre materiais reutilizados e negligência no hospital é desmentida


A Prefeitura de Três Lagoas, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), emitiu uma nota alertando a população sobre uma notícia falsa que tem circulado nos grupos de WhatsApp e outras redes sociais. A mensagem afirma que um paciente internado na UTI com HIV estaria realizando hemodiálise com materiais reutilizados, o que não procede.
Segundo a notícia falsa, os materiais utilizados no procedimento não estariam sendo descartados corretamente, e a máquina de hemodiálise estaria sendo utilizada por outros pacientes da UTI. A mensagem ainda acusa o hospital de negligência, alegando que o diagnóstico de HIV e sífilis do paciente foi descoberto apenas após a admissão, o que também é falso.
Os procedimentos
A SMS esclarece que as máquinas exclusivas para pacientes com sorologia positiva se referem apenas às hepatites virais do tipo B e tipo C. Para pacientes com HIV, não é obrigatório o uso de máquina exclusiva, pois as máquinas podem ser utilizadas por outros pacientes após a desinfecção completa química (hipoclorito, calor) e a limpeza da máquina externa e poltrona, conforme rotina preconizada pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). A máquina não tem contato direto com o sangue do paciente; apenas os filtros que são utilizados e descartados após cada uso, garantindo segurança total.
A mensagem enganosa traz também que o Hospital havia descoberto a sorologia positiva para HIV do paciente após um colaborador ter se perfurado com uma agulha contaminada. Neste caso, é obrigatório o envio do colaborador ao esquema antirretroviral, o que não foi solicitado, desmentindo a alegação de negligência.
Verifique e denuncie
A Prefeitura e a SMS reforçam a importância de verificar a veracidade das informações antes de compartilhá-las. Quem visualizar novamente esta notícia falsa é incentivado a utilizar as ferramentas de denúncia de fake news das redes sociais para impedir sua circulação.
A disseminação de notícias falsas não só gera pânico desnecessário, como também desinforma a população e é crime, prejudicando o bom funcionamento dos serviços de saúde e a segurança pública.
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