Trabalhador encontra feto em amontoado de lixo

Mais um caso de feto encontrado sem vida foi registrado em Corumbá, na noite de terça-feira, 17 de setembro. Desta vez, o bebê, aparentemente um menino, foi achado no meio de amontoado de lixo, na rua Geraldino Martins de Barros, em frente a alameda São Jose, quase esquina com a rua Colombo.
 

Ainda conforme o registro policial, ele relatou que ao recolher o lixo e colocar no caminhão da empresa, deixou cair uma sacola. No primeiro momento, achou que fosse uma boneca enrolada em um pano de cor vermelha, porém, ao verificar, viu que era um feto. 

Assustado, rapidamente falou com o motorista do caminhão, que de imediato acionou o encarregado da empresa informando o fato. Edhynara da Costa Vargas, que mora em frente do local onde o bebê foi achado, foi a primeira pessoa a ter contato com o trabalhador da empresa, que ficou em estado de choque.

“Fui entregar uma encomenda na frente para uma vizinha, quando ela me chamou para ir até a casa dela. Quando retornava para casa, veio o trabalhador, que estava em estado de choque, e, me parou dizendo que havia achado uma criança no lixo. Fui lá, olhei, fiquei também assustada e avisei meu esposo”, disse Edhynara à reportagem.

Já o marido, Cesar Junior Brandão Alves, ao saber da situação, ligou para o 190, mas estava indisponível. "Então, liguei para um amigo policial, expliquei a situação e ele acionou a equipe da PM que veio ao local e fez o isolamento”, contou.

Outra moradora, Eleonora Ramos dos Santos, afirmou que, junto com a vizinha, vem cuidando do lixo que é deixado para coleta, pois um morador de rua passa e revira tudo. “Quando ele chegou por volta das 18h, abriu alguns sacos, mas catou apenas algumas latas, fechou e foi embora, não deixando bagunçado como de costume. Aparentemente não havia nada naquele momento. Tempo depois, veio a notícia de que o feto foi encontrado”, falou Eleonora.

A Polícia Militar fez o isolamento do local até a chegada da equipe plantonista da Perícia e da Polícia Civil, que realizou buscas por testemunhas e câmeras de monitoramento. O morador de uma das casas próximas cedeu algumas imagens. Nelas, pôde ser verificado que o saco onde estava a criança não se encontrava no período das 07h da manhã, e já aparecia por volta das 20h. Porém, o intervalo nesse tempo, não pôde ser reproduzido naquele momento.

(Com informações Diário Corumbaense)