TJMS realiza oficinas de parentalidade online para atender demanda
Oficina objetiva harmonizar e estabilizar as relações familiares após o divórcio
| Redação


O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul, por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), realizou, nos dias 20 e 21 de agosto, duas oficinas de parentalidade por dia, na modalidade online, totalizando quatro oficinas neste mês. A necessidade da oferta das oficinas simultaneamente decorreu do aumento do número de feitos encaminhados pelos Cejuscs e pelas varas judiciais.
A importância do projeto oficina de parentalidade é reconhecida pelo presidente do TJMS, Des. Sérgio Fernandes Martins, e pela atual gestão do Nupemec, coordenada pelo Des. Vilson Bertelli e pelo coordenador-adjunto, Des. José Ale Ahmad Netto, pelo impacto positivo na resolução de conflitos no âmbito do direito de família e pela redução do número de feitos pré-processuais e processos em tramitação, em razão da quantidade de acordos efetivados por participantes das oficinas.
Pai e mãe e outros parentes responsáveis por funções de cuidado de crianças e adolescentes podem participar de oficina de parentalidade sempre que for detectada a presença de conflito, em qualquer fase do litígio, pré-processual, processual, pendente de julgamento ou com sentença ou acordo já celebrado.
Saiba mais – A oficina de parentalidade é um programa multidisciplinar do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) que objetiva harmonizar e estabilizar as relações familiares após o divórcio, a separação de união estável, de namoro ou de breve relacionamento de casal com filhos e filhas menores. Está prevista no inciso I do art. 1º da Recomendação CNJ nº 50/2014 e detalhada nos arts. 43/48 do Regulamento das Ações de Capacitação do CNJ.
A ação tem o propósito de auxiliar na reorganização familiar após o rompimento, oportunizar reflexão sobre como cada integrante da família vive a experiência da separação, apresentar maneiras saudáveis de lidar com o término, melhorar a convivência do núcleo familiar, minimizar impacto negativo do conflito, promover a parentalidade positiva e a comunicação não violenta, bem como prevenir a alienação parental e apresentar breves informações sobre guarda, convivência, alimentos, mediação e processo judicial.
Incentiva pai e mãe a manterem uma postura respeitosa com ex e com os filhos e as filhas para mitigar possíveis traumas decorrentes de interações conturbadas e agressivas no contexto familiar.
Como participar – Entre em contato com o Cejusc mais próximo, link https://www.tjms.jus.br/conciliacao/cejusc, ou diretamente com o Nupemec por intermédio do e-mail parentalidade@tjms.jus.br.
Veja Também
Quatro em cada 10 brasileiros já foram alvo de fraudes pela internet
Câmara promove audiência pública para debater sobre saúde mental
Nota de corte da segunda fase do Revalida fica em 65,655 pontos
Orquestra formada por jovens da periferia abre temporada no Glauce Rocha
