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Suzano inicia operação de fábrica de ácido sulfúrico em Ribas do Rio Pardo

Nova fábrica torna-se a segunda no mundo a integrar a tecnologia de reaproveitamento de GNCC à produção de celulose

|
Redação
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(Foto: Divulgação)

Em janeiro de 2025, a Suzano iniciou a operação de sua própria fábrica de ácido sulfúrico na Unidade Ribas do Rio Pardo, em Mato Grosso do Sul. A planta, que integra a tecnologia de reaproveitamento de Gases Não Condensáveis Concentrados (GNCC) à produção de celulose, se tornou a segunda do mundo a adotar essa inovação, alcançando sua capacidade máxima em apenas nove dias e atingindo a especificação desejada do produto em 22 dias.

A produção de ácido sulfúrico na unidade oferece benefícios operacionais e ambientais, como autossuficiência, redução do tráfego rodoviário e otimização energética. O ácido sulfúrico é utilizado na fabricação de dióxido de cloro, essencial para o branqueamento da celulose, além do tratamento de água e efluentes. Segundo Leonardo Mendonça Pimenta, diretor de Operações Industriais da Suzano, a planta representa mais um avanço para a unidade, consolidando a Suzano como referência global em inovação, eficiência e sustentabilidade.

Com a conversão do GNCC em ácido sulfúrico, a planta reduz o consumo de enxofre elementar e melhora as emissões atmosféricas, além de fortalecer a economia circular ao agregar valor ao reaproveitar um subproduto. A Unidade Ribas do Rio Pardo, inaugurada em 2024, é considerada o maior empreendimento da Suzano, com um investimento de R$ 22,2 bilhões, e aumenta a capacidade de produção da empresa em mais de 20%, totalizando 13,5 milhões de toneladas anuais de celulose. A unidade também gera energia renovável excedente, que é exportada para o Sistema Interligado Nacional (SIN).

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