Simone Tebet quer pluralidade no debate
A presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado (CCJ), senadora Simone Tebet (MDB-MS), confirmou, nesta quinta-feira (21), que a Casa vai contribuir com a discussão da Reforma da Previdência, encaminhada ontem (20), pelo Executivo ao Congresso Nacional. Simone parabenizou a iniciativa do presidente do Senado, Davi Alcolumbri, de criar um grupo de trabalho ou uma subcomissão de senadores para acompanhar o debate na Câmara dos deputados.
“Isso foi fruto de uma conversa do presidente do Senado, Davi Alcolumbri, comigo e alguns líderes, com a preocupação de o Senado acompanhar “pari passu” o que está acontecendo na Câmara. A gente sabe que a Reforma da Previdência vai entrar de um jeito e sair de outro, como todos os projetos polêmicos, que envolvam interesses da sociedade. E nós sabemos que o maior embate, o tempo maior, vai ser da Câmara. Essa reforma já vai vir peneirada (para o Senado)”, comentou.
A senadora acredita as resistências iniciais à proposta serão trabalhadas na Câmara.
“Muitos quesitos que são questionados, como a diferença da idade mínima entre homens e mulheres (de 5 para 3 anos); os 40 anos de contribuição para se aposentar integralmente, pois, se contribuir menos acaba se aposentando com menor valor.... Todas essas questões serão depuradas, trabalhadas, discutidas - com audiências públicas, com a sociedade, com os servidores públicos - na tramitação inicial na Câmara dos Deputados”, disse.
Ela ainda explicou a intenção de o presidente do Senado, Davi Alcolumbri: “Teremos alguns senadores que possam trazer para o Senado, através de discursos, de conversas, fora e dentro das comissões, informações sobre o que possa estar acontecendo na Câmara”.
A senadora disse que o formato do colegiado não é o mais relevante. Ressaltou que o importante é garantir a pluralidade do grupo que pode ser formado por parlamentares de várias comissões, por ato da Mesa do Senado. “A inciativa do Senado Federal contribuirá com o Pais, com a sociedade, com o objetivo de trazer para o trabalhador brasileiro uma Reforma da Previdência justa, ou o mais justa possível, principalmente com o ‘andar de baixo’, que é quem ganha menos”, concluiu.
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