Servidores da CGE-MS e IFMT publicam livro sobre ambientes de pesquisa
Com 119 páginas, a obra conta ainda com a participação de estudantes do ensino médio integrado
Fruto de pesquisa científica, a obra Oficinas de Ideias: mapeamento e diagnóstico dos ambientes de pesquisa do IFMT Campus Cuiabá – Cel. Octayde Jorge da Silva foi publicada no mês de março e apresenta um panorama sobre a relação entre ambientes de pesquisa e popularização da ciência. O livro é de autoria do auditor de Estado da Controladoria-Geral do Estado de Mato Grosso do Sul (CGE-MS), Thiago Augusto de Oliveira Marinho Ferreira, e da coordenadora de apoio à pesquisa do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT – Campus Cuiabá), Raquel Maria Mallezan Ribeiro. Com 119 páginas, a obra conta ainda com a participação de estudantes do ensino médio integrado ao curso técnico e de graduações do Instituto.
Na produção científica, os ambientes de pesquisa funcionam como indutores de ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo, pois viabilizam soluções para desafios da sociedade – o que envolve o mundo do trabalho e a administração pública. De acordo com Ferreira, que é lotado na Unidade de Auditoria Especializada em Políticas Sociais de Educação e de Assistência Social (UAPES) da CGE-MS, o conteúdo do livro pode contribuir tanto com as suas atribuições, sobretudo em auditorias relacionadas aos ambientes de pesquisa das instituições de ensino do estado de Mato Grosso do Sul, quanto com o contexto da CGE-MS de um modo geral.
“A metodologia pode ser explorada, por exemplo, em uma das vertentes de atividades de auditoria interna que é a avaliação. A qual, por sua vez, busca realizar um estudo exploratório da unidade auditada a fim de mapear e diagnosticar suas atividades, aplicando-se os resultados deste trabalho em prol da melhoria do desempenho do próprio órgão”, explicou.
O auditor afirmou ainda que a aplicação da metodologia no contexto da Controladoria é possibilitada em razão de se tratar de uma abordagem que possibilita a mensuração dos dados, mapeamento e diagnóstico. “Muito embora a pesquisa tenha adotado por referencial empírico o IFMT, os objetivos nela traçados e a metodologia empregada admitem replicabilidade. Assim, o seu passo-a-passo pode ser reproduzido aqui no estado de Mato Grosso do Sul e, inclusive, se tornar objeto de recomendação em auditorias futuras”, concluiu.
A importância da investigação que resultou na elaboração do livro pode ser percebida, também, quando verificado o investimento de diversos países na organização de esforços para mapear e diagnosticar os seus ambientes de pesquisa. Para a coordenadora de apoio à pesquisa do IFMT e autora da obra, Raquel Ribeiro, “a realização de pesquisas nem sempre culmina na descoberta de algo espetacular para a humanidade, mas possibilita melhorias e aperfeiçoamentos para questões do cotidiano. Antes dessa pesquisa, por exemplo, não tínhamos, de forma clara e objetiva, o mapeamento dos ambientes disponíveis para serem utilizados para pesquisa na Instituição. Com o apoio da gestão, agora contamos com a regulamentação para que a comunidade tenha acesso e o ambiente se tornou multiusuário”, enfatizou.
Segundo o estudante do curso de Tecnologia em Sistemas para Internet, Lucas Gomes, o que mais chamou sua atenção ao longo do processo de elaboração da obra foi a possibilidade de explorar o campus e descobrir toda a estrutura disponível para pesquisa.
“Auxiliar no desenvolvimento do design da capa do livro e na captura das fotos dos ambientes de pesquisa que se encaixavam dentro do conceito definido no início do projeto também foi uma etapa satisfatória”, compartilhou.
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