Secretaria adverte sobre importância de vermifugar cães e gatos
Tratamento é uma questão de saúde única, por atingir também a saúde das pessoas que convivem com o animal
Manter a saúde dos pets vai além das vacinas e alimentação dos animais. Durante os atendimentos realizados pela Subsecretaria do Bem-Estar Animal (Subea), a equipe encontra casos de animais com sinais clínicos de verminoses, doença que afeta os pets desde o nascimento até a vida adulta, podendo causar desnutrição, anemia, vômitos e diarréia.
Segundo Ana Luiza Lourenço, veterinária e titular da pasta, o tratamento é uma questão de saúde única, por atingir também a saúde das pessoas que convivem com o animal. “A verminose pode afetar principalmente crianças que costumam ficar mais próximas dos pets, brincar em local contaminado e que acabam levando a mão suja a boca”.
A secretária destaca ainda que até mesmo os bichos que vivem dentro de casa ou apartamento podem ser expostos a contaminações, quando saem para passear com o tutor. A forma de contaminação pode ocorrer tanto por via oral quanto pelo contato direto da pele com ovos e larvas que são depositados pelas fezes e deixados no meio ambiente.
Os filhotes são os que mais sofrem com a verminose, já que eles são mais sensíveis e, por isso, tendem a ficar mais debilitados. Dessa forma, sintomas como a diarréia, por exemplo, podem causar desidratação em muito pouco tempo, devido à alta perda de líquido nas fezes. “O mais indicado é fornecer o vermífugo para a mãe ainda gestante, já que ela pode passar (parasitas) através da placenta ou até mesmo da amamentação”.
O tratamento deve ser iniciado a partir do décimo quinto dia de vida do animal, devendo ser repetido mais duas vezes após 15 dias. Para os adultos, a veterinária indica realizar o protocolo de acordo com o peso do animal, e se necessário repetir a dose após duas semanas. “O indicado é realizar o controle periódico a cada 6 meses no mínimo, mas sempre com a orientação de um veterinário”, ressalta.
Sintomas - Os cachorros normalmente ficam sem apetite, apáticos, o pelo perde o brilho e as fezes ficam com cor diferente ou até com vermes presentes são alguns sintomas freqüentes. Perda de peso, coçar o bumbum constantemente e tossir mais que o normal podem ser sinais de infestação por parasitas.
Já os gatos, normalmente, mudam sua rotina de alimentação, perdem peso e ficam com a barriga inchada. Vômitos e diarréias também são freqüentes, assim como apatia no animal.
Ana Luiza frisa que somente durante anamnese o veterinário poderá indicar o melhor protocolo a seguir. “Caso o animal apresente outros sintomas, ou doenças pré-existentes, primeiro estabilizamos a saúde do animal para depois realizar o protocolo de desparasitação”.
Consultas - A Prefeitura de Campo Grande, através da Subea, disponibiliza durante as consultas vermífugo aos animais que apresentam algum sinal de infestação ou que estão a mais de seis meses sem fazer o controle.
As consultas são realizadas as segundas, terças, quintas e sextas-feiras, de forma gratuita para os pets da população. São distribuídas 15 senhas pela manhã, a partir das 7h30 e 15 senhas a tarde, a partir das 13h. O tutor deve vir até a unidade de atendimento com o seu animal além de documento com foto, comprovante de residência e o número do NIS.
Endereço: Rua Rui Barbosa, 3538 – Centro.
Informações: 2020-1397
Veja Também
Aplicativo sobre de prevenção de desastres já tem 2 mil downloads
Lula sanciona lei sobre uso de bioinsumos na agropecuária
Bebê sobrevive à cirurgia complexa que retirou tumor do coração na Capital
Polícia Civil de MG já identificou 16 vítimas de acidente na BR-116