Saúde de Dourados investiga dois casos suspeitos de febre maculosa
Pacientes investigados são uma jovem, de 23 anos, e uma criança, de seis anos, de famílias diferentes


A Secretaria Municipal de Saúde (SEMS) de Dourados investiga dois casos suspeitos de Febre Maculosa no município. A informação foi confirmada nesta segunda-feira, 26 de junho. Os casos suspeitos são de uma jovem, de 23 anos, e um menino, de três anos,
Segundo divulgado pela SEMS, os pacientes analisados residem na área urbana e não são da mesma família. Eles estão em tratamento domiciliar e são monitorados pela Vigilância Epidemiológica. “Foram feitos todos os protocolos iniciais de atendimento indicados pelo Ministério da Saúde como notificação, coleta de sangue e receituário. Apenas a criança ficou dois dias internada na UPA por causa do medicamento endovenoso e já está bem”, explica Emerson Eduardo Correa, gerente do órgão.
O último caso confirmado da doença em Mato Grosso do Sul foi em 2018. A febre maculosa é uma doença infecciosa, causada por uma bactéria do gênero Rickettsia e que é transmitida pela picada de carrapato infectado, principalmente pelo carrapato estrela. A doença não é transmitida de pessoa para pessoa, mas por meio da picada do carrapato.
Para preveni-la, o ideal é evitar estar em locais onde haja exposição a esses bichos ou adotar algumas medidas para quando estiver visitando alguma dessas regiões silvestres, de mata, fazendas, trilhas ecológicas ou de vegetação alta.
O Ministério da Saúde indica que, ao visitar uma dessas regiões de maior risco, a pessoa utilize roupas claras, que ajudam a identificar mais rapidamente o carrapato, que tem cor escura. Também é importante usar calças e blusas com mangas compridas e utilizar botas. Se possível, deve-se prender a barra da calça à meia com fita adesiva. Outra medida importante é evitar carrapatos nos animais de estimação.
Caso encontre carrapatos aderidos ao corpo, é importante que a remoção seja feita com uma pinça, e não com os dedos. Também é importante não encostar objetos aquecidos ou agulhas para retirar o bicho. “Não aperte ou esmague o carrapato, mas puxe com cuidado e firmeza. Depois de remover o carrapato inteiro, lave a área da mordida com álcool ou sabão e água. Quanto mais rápido retirar os carrapatos do corpo, menor será o risco de contrair a doença”, informa o ministério.
Sintomas - Os sintomas da doença estão relacionados frequentemente à febre, dor pelo corpo, dor de cabeça e manchas avermelhadas, quadro muito parecido com os sintomas de dengue e de leptospirose. Por isso, é importante que, ao chegar a uma unidade de saúde, o profissional seja informado de que a pessoa esteve em região de risco para a doença ou com incidência de carrapatos.
A procura pelo serviço médico deve ocorrer rapidamente, assim que surgirem os primeiros sintomas da doença, que costumam aparecer entre 2 e 14 dias após a picada pelo carrapato infectado.
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