Risco de redução de fornecimento

Nesta terça-feira, a YPFB enviou uma carta de teor parecido à argentina Ieasa, explicando que um grupo de pessoas tomou um campo de produção e estações de bombeamento da empresa e que não descartava a invasão de outras instalações de produção ou de transporte de gás natural.
A estatal petrolífera boliviana YPFB informou à Petrobras e à companhia de integração energética da Argentina, Ieasa , que a crise política na Bolívia agravada pela renúncia do presidente Evo Morales no domingo pode atrapalhar o fluxo normal de gás para o país vizinho, com flutuações no volume transportado ou interrupções.
A Petrobras, uma das principais compradoras do gás natural boliviano, por meio do Gasoduto Brasil-Bolívia ( Gasbol ), informou que recebeu, na última segunda-feira, um comunicado da YPFB sobre eventual variação na entrega de gás.
“A YPFB, ao encontrar-se impedida de cumprir suas obrigações no marco do contrato de compra a e venda de gás natural, por um evento fora de seu controle, invoca a liberação do cumprimento de suas obrigações devido a um evento de força maior/caso fortuito”, informou a carta da empresa boliviana. No entanto, a empresa boliviana usa a expressão "força maior" para justificar eventual descumprimento do contrato.
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