Rio se aproxima do nível emergencial em Miranda e Imasul faz aviso de evento crítico
O volume de água na porção que passa pela região urbana está perto dos 7 metros, podendo causar transbordamentos
O aumento do nível do rio Miranda, que nas duas semanas passadas causou preocupação à população e as autoridades da região de Bonito, agora é motivo de atenção redobrada ao município de Miranda: o volume de água na porção que passa pela região urbana está perto dos 7 metros, podendo causar transbordamentos.
Conforme o Aviso de Evento Crítico de número 24/2023 feito pelo Imasul (Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul), existe "potencial para provocar significativos danos materiais e com riscos à integridade humana".
Na região urbana de Miranda, a medida níveis entre 6 e 7 metros do rio colocam as autoridades em status de alerta. Qualquer aferição superior aos 7 metros já passa a ser considerada nível de emergência - que para uma área urbana traz mais preocupações, devido a maior densidade de população que pode ser atingida.
"O gerente de Recursos Hídricos do Imasul, Leonardo Sampaio, acompanhado de técnicos, deslocam-se para Miranda a fim de acompanhar de perto a situação", frisa nota emitida pelo Imasul. A Cedec (Coordenadoria Estadual de Defesa Civil) segue a situação.
Faltam poucos centímetros
A aferição diária feita pela Sala de Situação do Imasul mostra uma crescente do nível do rio Miranda na região urbana de Miranda. Lá, a régua na quarta-feira (3) marcava 6,82 metros, subindo para 6,88 metros na quinta (2). Já nesta sexta-feira (3), a medida verificada no local era de 6,91 metros - ou seja, faltam nove centímetros para que o nível de 7 metros seja atingido ali.
Recentemente também houve transbordamentos em outros trechos do rio Miranda, mais especificamente no distrito de Águas do Miranda, localizado no território municipal de Bonito. Ali, passa a Estrada MT-738, onde há outra régua de aferição.
Por vários dias a checagem apontava o rio em nível de emergência no local. Ali, valor acima de 6,5 metros é considerado emergencial e, entre 27 de fevereiro e 2 de março, todas verificações estavam acima dos 8 metros. O ápice da cheia foi o dia 1º, quando a marca chegou aos 9,63 metros em média - pontualmente, chegou até 9,68 metros.
Já a média de ontem ficou na casa dos 8,06 metros, descendo para 6,22 metros nesta sexta-feira (3). Assim, a queda de 1,84 metros fez com que também houvesse mudança do estágio de atenção naquele ponto, que saiu do nível de emergência para o de alerta.
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