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Réus são condenados pela morte do jovem Matheus Xavier

Julgamento que durou três dias condenou réus a 23 anos de prisão em regime fechado

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Redação
Réus foram condenos em julgamento que durou três dias (Foto: Luiz Alberto)

Os réus Jamil Name Filho, Vladenilson Daniel Olmedo e  Marcelo Rios foram condenados pela morte do estudante de Direito Matheus Coutinho Xavier,  crime praticado em Abril de 2019, em Campo Grande (MS).

Eles foram enquadrados por homicídio duplamente qualificado e  recurso que dificultou a defesa da vítima, entre outros crimes. O julgamento durou três dias e chegou ao fim por volta das 22h30 desta quarta-feira, dia 19 de Julho.

Name Filho, também conhecido como Jamilzinho, pegou 23 anos anos e seis meses de prisão, sendo condenado pelos crimes de homicídio qualificado por motivo torpe e emprego de emboscada e porte ilegal de arma.

Já Vladenilson Olmedo pegou 21 anos e 6 meses  por homicídio qualificado e porte ilegal de arma. Marcelo Rios pegou 23 anos por homicídio qualificado e receptação. Os dois são apontados como os responsáveis por organizar a execução, enquanto Jamilzinho seria o mandante.

As penas deverão ser cumpridas em regime fechado. Os três alegaram inocência. 

(Foto: Luciano Muta)

Segundo as investigações, Matheus Coutinho Xavier foi morto a tiros por engano. O alvo seria o pai dele, o ex-policial militar Paulo Roberto Xavier, o “PX”.

Os Name se sentiram “traídos” por PX, que parou de trabalhar  para a família ligada à milícia com origens no jogo do bicho em MS e passou a prestar serviços para o  advogado paulista Antônio Augusto de Souza Coelho.

A briga entre os Name e Coelho teve origem na negociação da Fazenda Figueira, localizada em Jardim, e que  inicialmente pertenceu à Associação das Famílias para Unificação e Paz Mundial. Os Name cobravam uma  dívida que seria de R$ 30 milhões, segundo as investigações.

Os advogados de defesa alegaram falta de provas que ligasse os réus ao crime. Eles devem recorrer da decisão. Jamilzinho chegou a chorar durante o julgamento.

Um dos momentos mais emocionantes do julgamento ocorreu neste terceiro dia. À mãe de Matheus Coutinho Xavier,  a advogada Cristiane de Almeida, o promotor entregou uma beca. Matheus sonhava em ser promotor de Justiça. 

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