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Retrospectiva 2024: paratletas de MS brilharam nas Paralimpíadas

Entre os grandes destaques está Yeltsin Jacques, de Campo Grande, que conquistou duas medalhas

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Redação
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Yeltsin Jacques estabeleceu novo recorde em Paris-2024 (Fotos: Silvio Avila/CPB)

Nas cores de ouro, prata ou bronze. Paratletas de Mato Grosso do Sul brilharam nas nas Paralimpíadas de Paris 2024. Foram cinco medalhas na competição realizadas entre 28 de Agosto e 5 de Setembro deste ano.

Entre os grandes destaques está Yeltsin Jacques, de Campo Grande. O atleta conquistou  duas medalhas: ouro nos 1.500 metros e bronze nos 5.000 metros, na classe T11 (atletas cegos).

Yeltsin corre ao lado do guia Guilherme Ademilson (Fotos: Silvio Avila/CPB)

Ao lado do guia Guilherme Ademilson, Yeltsin tornou-se bicampeão paralímpico nos 1.500 metros, superando o recorde mundial, que era dele mesmo, estabelecido na Tóquio-2020. O sul-mato-grossense fechou a prova de Paris em 3min55s82.

A dupla concedeu entrevistas aos veículos da Rede MS, no dia 6 de Setembro, pouco depois de desembarcarem de Paris. Na ocasião, eles revelaram os planos de treinar duro para seguir quebrando recordes. Eles estão focados principalmente nas Paralimpíadas de 2028, nos EUA.

(Foto: Divulgação)

Já Fernando Rufino, o “Cowboy de Aço”, faturou sua segunda medalha dourada na paracanoagem, na prova de 200 metros da classe VL2 (canoa, em que se usa tronco e braços na remada).

O atleta de Eldorado completou o percurso em 50s47, estabeleceu um novo recorde paralímpico e garantiu o bicampeonato, já que também havia vencido a mesma prova nos Jogos de Tóquio-2020. O canoísta ainda disputou a prova de 200 metros no caiaque e terminou em sexto lugar.

(Fotos: Marcello Zambrana/CPB)

Ainda na paracanoagem, Débora Benevides, de Campo Grande, teve uma participação destacada. A atleta disputou a final dos 200 metros na classe VL2 e terminou em quinto lugar, mostrando sua garra em uma competição de altíssimo nível.

A estreia de Paulo Henrique dos Reis, de Dourados, também rendeu uma medalha. O atleta competiu no salto em distância e, logo em sua primeira participação paralímpica, conquistou o bronze ao saltar 7,20 metros, a melhor marca de sua temporada na classe T13 (atletas com deficiência visual).

Paulo Henrique estreou com medalha na capital francesa (Foto: Silvio Avila/CPB)

Também estreante em Paralimpíadas, Gabriela Mendonça fez uma performance promissora nos 100 metros rasos na classe T13 (para deficientes visuais). A atleta campo-grandense terminou a final na sexta colocação, com o tempo de 12,67 segundos.

No judô, Anne Talitha Silva integrou a delegação brasileira na Paralimpíada de Paris-2024 como auxiliar técnica. Com mais de 15 anos de experiência no treinamento de atletas paralímpicos, o resultado de sua dedicação refletiu nas conquistas de suas atletas, que trouxeram orgulho e reconhecimento para a técnica. Ela é contemplada pelo programa Bolsa Técnico do Governo do Estado.

Com apenas 20 anos, a também judoca Kelly Kethyllin Victório, de Campo Grande, ficou em quarto lugar na competição, na categoria até 70 kg, da classe J2 (baixa visão). Apesar de não ter levado o bronze, após uma disputa acirrada contra a japonesa Kazusa Ogawa, Kelly mostrou garra, determinação e provou ser uma das grandes promessas do esporte paralímpico nacional.

(Foto: Marcello Zambrana/CPB)

 

Brasil bate recorde em Paris - O Brasil alcançou seu maior número de medalhas em uma única edição dos Jogos Paralímpicos, com 89 pódios em Paris 2024, superando os 72 conquistados nas edições da Rio-2016 e Tóquio-2020. A delegação brasileira garantiu 25 medalhas de ouro, 26 de prata e 38 de bronze, estabelecendo seu recorde histórico. Com o desempenho, o Brasil se consolidou entre as cinco maiores potências paralímpicas do mundo, firmando-se como uma nação de destaque no esporte paralímpico.

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