Radares diminuem mortes no trânsito, diz Agetran

Com 27 radares de trânsito em funcionamento em Campo Grande, a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran) defende o funcionamento dos equipamentos como forma de preservar vidas na Capital. Nos dois primeiros meses de 2018, período de ausência dos radares, houve onze mortes no trânsito contra nove no mesmo período deste ano, segundo levantamento do órgão. A redução de 18% é, segundo a agência, consequência direta do retorno dos equipamentos.
O presidente da Agetran, Janine Bruno, também nega que os radares sejam uma “indústria da multa”, mas sim uma ferramenta para salvar vidas.
O mesmo levantamento apontou que, de 2017 para 2018, período em que os radares foram removidos da Capital, houve um aumento de aproximadamente 25% no número de óbitos no trânsito, devido à alta velocidade, um dos principais fatores de risco no trânsito atualmente.
Ainda conforme levantamento da Agetran, depois de ativados, quase 10 milhões de veículos passaram pelos radares e somente 0,14% deles foram notificados por desrespeito às regras de circulação, incluindo avanço de sinal, velocidade, parada sobre faixa e conversão irregular, contra 99,86% de condutores não notificados, porque seguiram as regras.
Transparência – A Agetran está reforçando a sinalização nas proximidades dos cruzamentos e trechos de vias onde há fiscalização eletrônica, com radares e lombadas. Além das duas placas com o limite de velocidade (50 km por hora nos radares e 30 km/h nas lombadas), previstas na resolução 396/2011 do Contran, a mesma informação é pintada no asfalto.
“O objetivo é garantir a maior transparência possível, para que o motorista seja informado sobre o limite de velocidade em que pode trafegar”, revela Janine Bruno. Ele lembra que depois de aferidos pelo Inmetro, os equipamentos começam a funcionar em caráter educativo por duas semanas, só então quem exceder na velocidade é multado.
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