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Profissionais que atuam em organizações civis recebem capacitação

Objetivo é uniformizar as informações e proporcionar dados qualificados que contribuam para o desenvolvimento do SUAS

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Redação
(Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Campo Grande deu início nesta quarta-feira (24), ao curso de capacitação para técnicos e assistentes sociais do Registro Mensal de Atendimentos (RMA), voltado para as Organizações da Sociedade Civil (OSC) e para Unidades Socioassistenciais, da Secretaria Municipal de Assistência Social (SAS). O objetivo é uniformizar as informações e proporcionar dados qualificados que contribuam para o desenvolvimento do Sistema Único de Assistência Social (SUAS),

O RMA é um instrumental onde são registradas mensalmente as informações relativas aos serviços ofertados e ao volume de atendimentos realizados pelas unidades da SAS e pelas Organizações da Sociedade Civil cofinanciadas.

Umas das palestrantes, Lidiane da Silva Souza, conselheira do Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS), ressaltou que a capacitação tem como finalidade atender os técnicos, coordenadores e presidentes de instituições, para que todos conheçam as políticas de assistência e a importância do instrumental para análise e diagnóstico de dados e território.

“A ideia da capacitação é elucidar a legislação para que os dados sejam coletados de maneira fidedigna, de forma que não haja informações desencontradas no preenchimento do RMA e receber deles a contrapartida, ou até sugestões que possam ser incrementadas no registro. Entendemos que cada território tem sua particularidade, embora a questão social seja única”, pontuou.

Para a assistente social Miriam Regina Sérgio, que atua no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos na OSC Sociedade Constantino Rodrigues, a capacitação tem uma relevância para todos que atuam no dia a dia nas unidades. “Esse curso veio para esclarecer e sanar dúvidas que mesmo com tempo de prática no serviço social podem surgir, agregando conhecimentos e nos tornando cada dia mais aptos para realizar nosso trabalho com excelência”, afirmou.

Na medida em que as informações são registradas mensalmente pelas unidades, é possível mapear tanto a oferta dos serviços, quanto o volume de atendimentos. Assim, o RMA tem um papel essencial no planejamento e na tomada de decisões no campo das políticas públicas de Assistência Social. O curso será ofertado durante três dias em período integral, e pelo menos 40 profissionais serão capacitados nesta primeira fase. 

As OSCs cofinanciadas realizam nas unidades o serviço de proteção social básica, especialmente o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculo (SCFV) para crianças, adolescentes e idosos. Atuando na instituição Madre Maria Hulbert, na região do Anhanduizinho, no SCFV para crianças e adolescentes, a assistente social Fabíola Cáceres, fortalece a importância da capacitação. “Além da qualificação e atualização de conhecimentos, a curso tem um papel essencial para as OCS’s com o objetivo manter a mesma linguagem com o poder público e de juntos trabalharmos para o melhor atendimento aos nossos usuários’’, finalizou. 

Aprendizado contínuo  - A capacitação voltada aos servidores de OSC’s que elaboram o Registro Mensal de Atendimentos faz parte do ciclo de capacitações em educação permanente voltado aos profissionais que atuam em todas as unidades da secretaria. O objetivo é aprimorar o conhecimento dos servidores e garantir mais agilidade ao usuário que utiliza os serviços ofertados pela Rede Municipal de Assistência Social. 

Até o final do ano, os cursos devem contemplar 100% do quadro de servidores, o que totaliza mais de mil funcionários de todos os setores. As capacitações buscam reforçar o caráter profissional da política de assistência social, a partir de princípios e diretrizes que garantam a qualidade dos serviços socioassistenciais disponibilizados aos usuários. 

Os cursos, oferecidos de forma contínua, possibilitam aos servidores o aprimoramento de sua atuação profissional por meio de conteúdos teóricos. Diferente dos treinamentos, que ocorrem de forma pontual, eles têm uma dinâmica mais ampla de conhecimento, o que permite ao profissional, entender o funcionamento global da Política de Assistência Social, com isso ele pode interferir na rotina do usuário, tornando a devolutiva mais eficiente.

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