Primeiro Bazar Legal de roupas apreendidas gera filas no TJMS
Foram disponibilizadas no bazar cerca de 35 mil peças de vestuário, pelo valor fixo de R$ 30,00
| Redação

O Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul está realizando neste sábado, dia 6 de setembro, das 8 às 17 horas, a primeira edição do Bazar Legal, no estacionamento principal da sede do TJMS, em Campo Grande. A iniciativa, em parceria com a Receita Federal, tem caráter solidário com a proposta de arrecadar fundos para instituições sociais por meio da venda de roupas a preços acessíveis.
Foram disponibilizadas no bazar cerca de 35 mil peças de vestuário, entre modelos femininos, masculinos e esportivos, todas vendidas pelo valor fixo de R$ 30,00. Os itens foram destinados ao bazar por meio de doações da Receita Federal de Corumbá, e cada comprador poderá adquirir até cinco peças por tipo de produto, apresentando o CPF no momento da compra.
Pagamentos poderão ser feitos via Pix, dinheiro ou cartão de débito - não é a aceito cartão de crédito. Toda a arrecadação será integralmente revertida para quatro entidades: Associação Pestalozzi, Abrec-MS, Conselho da Comunidade e Espaço de Convivência Esperança.
A presidente da Associação Pestalozzi e organizadora do bazar, Gysèlle Tannous, destacou a variedade de itens disponíveis e explicou como é feito o controle das vendas: “São cerca de 35 mil peças de roupas de excelente qualidade. É uma oportunidade única para comprar para si, para presentear. E pela necessidade de a gente ter um controle do número de peças, estamos avisando toda a população que cada pessoa com seu CPF pode comprar até cinco peças de cada tipo”.
Juiz titular da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande e um dos idealizadores do Bazar Legal, Albino Coimbra Neto contou como surgiu a ideia do evento e falou sobre os benefícios que ele proporciona. “Este é o primeiro bazar nesse formato, fruto da grande quantidade de mercadorias apreendidas na fronteira com a Bolívia. A Justiça, em parceria com a Receita Federal, buscou transformar mercadorias apreendidas do contrabando em algo positivo, revertendo em benefício da sociedade por meio das entidades filantrópicas”, explicou.
“Todo o recurso que aqui for arrecadado será destinado às atividades dessas quatro entidades, que já são parceiras credenciadas do Tribunal de Justiça e realizam um trabalho social de grande relevância, com acompanhamento constante do Judiciário. O sucesso desta primeira edição nos anima a repetir a iniciativa em outras oportunidades, ampliando o número de instituições atendidas”, complementou o magistrado.
O Bazar fica aberto, no estacionamento do TJMS, até às 17h.
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