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Presidente do Paraguai pedirá revogação do status de refugiado

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Redação

O presidentes do Brasil e do Paraguai, Jair Bolsonaro e Mario Abdo Benítez, reúnem-se na próxim terça-feira (12), em Brasília. Eles vão tratar da construção de duas pontes ligando os dois países, de relações comerciais e da revogação do status de refugiado de dois paraguaios que estão no Brasil, Juan Arrom e Anúncio Martí.
Abdo demonstrou otimismo com as negociações.

"Estamos muito otimistas de que teremos bons resultados em nosso pedido para que o status de refugiado de Arrom e Martí seja cancelado", disse o presidente referindo-se aos homens processados pela Justiça do Paraguai pelo sequestro de uma mulher há quase 18 anos..

Arrom e Martí acusam policiais de torturá-los e cobram indenização do Estado paraguaio. O governo do Paraguai recorreu, e houve interferência da Corte Interamericana de Direitos Humanos. Em 7 de fevereiro, o Paraguai apresentará argumentos alegando que ambos são fugitivos da Justiça.

O processo está na Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), e os dois acusados querem US$ 123 milhões de reparação de danos. O governo do Paraguai deve aguardar até abril, mês em que se realizará a segunda reunião do tribunal.

Visita - Em Brasília, Bolsonaro e Abdo devem dar continuidade à discussão da construção de duas pontes entre os dois países. Cada país deverá ser responsável pela construção de uma das pontes. A previsão é que a brasileira seja iniciada ainda em 2019 e concluída em três anos. 
http://agenciabrasil.ebc.com.br/internacional/noticia/2019-03/brasil-e-paraguai-vao-retomar-discussao-sobre-construcao-de-pontes

Um das pontes ligará a cidade paranaense de Foz do Iguaçu a Puerto Presidente Franco, no Paraguai, que ficará a cargo do Brasil e servirá para desafogar o intenso fluxo na Ponte da Amizade, que liga Foz do Iguaçu a Ciudad del Este. 

A outra, que ficará sob responsabilidade do Paraguai, irá ligar a cidade de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul, a Carmelo Peralta. O objetivo é facilitar o acesso ao Oceano Pacífico. A previsão é que cada uma custará cerca de US$ 70 milhões.

Segurança - Bolsonaro e Abdo também vão tratar da segurança na fronteira, do combate ao tráfico e do comércio entre os países da região, assim como questões internas do Mercosul (grupo que reúne Brasil, Paraguai, Uruguai e Argentina, pois a Venezuela está suspensa) e negociações do grupo com outros países.

A crise na Venezuela é outro tema que será discutido pelos presidentes. Em janeiro, o Paraguai anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Venezuela. Bolsonaro e Abdo apóiam Juan Guaidó, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela e autodeclarado presidente do país, que esteve tanto no Brasil quanto no Paraguai.

*Com informações da Ip, agência pública de notícias do Paraguai

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