Prefeita afirma que reuniões ocorrem para discutir futuro de estacionamento, ônibus e reajuste salarial

Equipes da Prefeitura Municipal de Campo Grande se reúnem durante o mês para “estudar" a situação do estacionamento rotativo, reajuste salarial e até do transporte coletivo. É o que declarou a prefeita Adriane Lopes (PATRIOTA) em conversa com jornalistas durante assinatura do contrato da obra das unidades habitacionais do Residencial Mandela l, ll e lll, na capital, na manhã desta terça-feira, 03 de janeiro.

Conforme a prefeita, a Agência de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Agereg) avalia nova empresa para cuidar dos estacionamentos rotativos da região central. “Nossas equipes estão sentando para conversar, dialogando com a equipe técnica da Agereg”, afirma. O serviço está inativo em Campo Grande desde março de 2022, quando chegou ao fim o contrato entre a Prefeitura e a Flexpark.

Após o encerramento do contrato, a empresa “confiscou” o crédito remanescente dos usuário. Ação do deputado Paulo Duarte (PSB), representada no Ministério Público Estadual (MPE), demonstra investigação que apontou R$ 15 milhões de crédito apropriado. O valor será devolvido aos usuários.

Quanto a uma nova empresa que ficará responsável pela região central, o assunto ainda é tema de estudo para o Executivo Municipal. "Nós estamos no gabinete com uma equipe técnica contada para estudar esses assuntos, que são os mais pontuais, para que a gente já possa trazer para o que vai acontecer nesse ano", afirmou a prefeita. 

Mais debates - Adriane Lopes também adiantou a situação da negociação com os professores da Rede Municipal de Ensino (Reme). Os servidores reivindicam a aplicação do reajuste de 10,39% referente ao mês de novembro de 2022, bem como cobrança da Lei do Piso 20h. "Nós marcamos 15 de janeiro uma reunião com a ACP, onde vamos sentar com nossas equipes e buscar novos caminhos para trazer melhorias para os nossos servidores, os professores da Reme".

Outro ponto que também está em análise é o aumento da tarifa do transporte público coletivo da Capital. Os debates acerca da nova tarifa e do salário dos motoristas tiveram início no segundo semestre de 2022 e, até agora, não há definições. "Nós iniciamos as tratativas agora em dezembro, ficou agora para janeiro. Ontem, na nossa consulta com o governador [Eduardo Riedel], listamos os assuntos que são as pautas prioritárias para Campo Grande", explicou. 

Nesta segunda-feira (2), o Diário Digital divulgou com exclusividade ata de reunião entre o Consórcio Guaicurus, representantes do Ministério Público e a Comissão dos vereadores de Transporte Coletivo de Campo Grande, realizada na tarde do dia 27 de dezembro de 2022, para discutir o futuro do transporte coletivo da Capital. O documento mostra que durante o encontro foi discutida a possibilidade de a tarifa de ônibus, hoje em R$ 4,40, chegar a R$7,79. 

Sugestões para contornar tal possibilidade vieram à tona,  tais como  a taxação de transportes por Apps como forma de subsidiar a tarifa dos ônibus da Capital. Hoje, a prefeita afirmou que as equipes da Prefeitura Municipal e do Governo do Estado devem debater os melhores caminhos para "quais medidas tomar ao longo do ano".