Geral

Policiais montam até torcida em apoio a PRF

|
Redação

Membros do Sindicato dos Policiais Rodoviários Federais de Mato Grosso do Sul (SINPRFMS), se mobilizaram para apoiar o colega Ricardo Hyun Su Moon em julgamento. O policial rodoviário federal é réu do caso, que ocorreu em 31 de dezembro de 2016, com um desentendimento no trânsito e levou á  morte do empresário Adriano Correia Nascimento. O julgamento teve início na manhã de hoje no Fórum de Campo Grande.

Policiais rodoviários federais e de outras instituições foram ao local demonstrar apoio a Ricardo Moon. Para o presidente SINPRFMS, Adenilson de Souza, Ricardo fez uma abordagem policial e que estava cumprindo com o seu papel. “Somos policiais 24h por dia, foi uma abordagem policial, com todo o respeito às famílias das vítimas, mas ele chamou as autoridades, estava fazendo o dever como policial. Poderia ter acontecido com qualquer um”, disse  Adenilson de Souza.

O caso ocorreu quando Adriano Correia Nascimento estava dirigindo, fez uma conversão e quase provocou um acidente. O motorista do outro carro, o policial rodoviário federal Ricardo Moon, então deslocou o carro para frente do veículo de Adriano e realizou disparos contra ele e outras duas pessoas que o acompanhavam, Agnaldo da Silva e o enteado.  A vítima morreu na hora.

A mãe da vítima, Marili Nascimento, afirmou que espera do julgamento justiça, porque a abordagem do policial poderia ter sido de outra maneira, sem a necessidade de atirar e matar. “Vejo que ele podia agir de outra maneira, menos matar. Eu peço justiça, o que ele fez comigo, uma mãe, não desejo a ninguém essa dor”, afirmou  Marili Nascimento.

O advogado de defesa, Rene Siufi comentou que o carro da vítima foi arremessado contra o policial rodoviário federal e que alguns fatos não foram mostrados pelo Ministério Público, afirmando que iria contar no julgamento como eles ocorreram. O assistente de acusação, Irajá Pereira Messias, falou que a acusação tem a preocupação em provar o dolo, isto é, que houve a intenção de matar.

O juiz titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, Carlos Alberto Garcete falou que a sessão não tem horário para terminar e que a sessão irá julgar hoje, um homicídio consumado e duas tentativas de homicídio. Ele também comentou sobre a determinação do caso ser julgado pelo Tribunal do Júri. A defesa tentou recorrer, mas sem sucesso. No julgamento são ouvidos além do réu Ricardo Moon, duas testemunhas de acusação.

Veja Também

SES alinha estratégias para enfrentamento das arboviroses em MS

Cursos de artesanato ampliam oportunidades para reeducandos da Capital

Seminário debate impactos de eventos severos e ações de prevenção em MS

Pesquisa revela que brasileiros preferem ganhar presentes a PIX