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Polícia Federal prende homem que produziu pornografia com familiar de 6 anos

|
Redação
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Em nota, a Polícia Federal informou que cumpriu nesta quarta-feira (30)  dois mandados: um de busca e apreensão e um de prisão preventiva. Os mandados foram expedidos pela 5ª Vara Federal de Campo Grande. “A ação tem por finalidade apurar a produção e divulgação na rede mundial de computadores de material pornográfico infanto-juvenil por parte do investigado”, diz a nota.

A ação faz parte da operação “Aliquid”. Denominação em latim para a palavra “parente”, o alvo em Campo Grande foi um homem que produzia e distribuía material pornográfico de uma criança de quem“seria parente”, de apenas 6 anos. Ele foi preso em flagrante, mas a polícia não divulgou o grau de parentesco com a vítima.

 De acordo com a Polícia Federal,  a investigação começou em setembro. Os investigadores acessaram informações do National Center for Missing & Exploited Children (Centro Nacional de Crianças Desaparecidas e Exploradas, em tradução livre). Essa organização foi fundada e recebe apoio do Congresso dos Estados Unidos.

Essas informações foram repassadas, então, para a URCOP (Unidade de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da Polícia Federal). A organização disse à PF que “um indivíduo” que está morando em Campo Grande teria produzido material pornográfico com uma criança de 6 anos de idade.

Segundo a PF, essa criança seria parente do investigado. A Polícia Federal afirma ter realizado “exaustivas investigações” e durante a busca e apreensão encontrou materiais “que apontam para o efetivo cometimento dos crimes investigados”, e dessa forma o autor foi preso em flagrante pelo crime de armazenamento de material pornográfico infanto-juvenil.

O material, aponta a PF, será utilizado para identificar novas vítimas. O homem é investigado por diversos crimes, todos presentes no ECA (Estatuto da Criança e Adolescente) e que envolvem a exploração de crianças para produção e comercialização de imagens envolvendo crianças e adolescentes em cenas de sexo.

A PF não divulgou o parentesco entre o investigado e a vítima. Ele está detido na Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande. Se condenado, pode pegar pena de 18 anos de prisão.

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