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PMA apreende 600 metros de redes de pesca e solta 12 kg de pescado no rio

Os infratores não foram identificados

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Yara Borges
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PMA apreende 600 metros de redes de pesca e solta 12 kg de pescado no rio (Foto:Divulgação/PMA)

Durante fiscalização no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná, Policiais Militares Ambientais do Grupamento de Anaurilândia apreenderam ontem à tarde e na madrugada e manhã de hoje (2), 12 redes de pesca armadas, medindo ao todo 600 metros. Parte das redes estava armada, inclusive, nas proximidades do aterro da Usina, que se trata de local proibido para a pesca e outra parte nas proximidades Três Barras. Os infratores não foram identificados. Durante a retirada dos petrechos, os policiais soltaram aproximadamente 12 kg de pescado que estavam presos às redes, porém, vivos.

O uso de petrechos proibidos do tipo redes de pesca é muito comum na região, pois, nos lagos das Usinas Hidrelétricas do rio Paraná, este petrecho é permitido para o pescador profissional, desde que identificado com placas com número do registro e com malha de tamanho a partir de 140 milímetros. Ocorre que muitos pescadores profissionais armam redes com malha menor à permitida e não identificam, além de pescadores amadores utilizarem estes petrechos sem previsão legal, o que caracteriza crime ambiental. Também armam redes emendadas, às vezes com mais de 2 km como se fosse rede única, sendo que a legislação só permite no máximo 100 metros, localizadas, a pelo menos, 150 metros uma da outra.

Uma das preocupações da Polícia Militar Ambiental relativamente à pesca predatória é o uso desses tipos de petrechos proibidos com grande poder de depredação de cardumes como as redes de pesca, dessa forma, a PMA continuará com a fiscalização nos rios para evitar a pesca predatória e a depredação dos cardumes, evitando que as pessoas armem os petrechos, ou pelo menos, fazer a retirada sem que tenha prejudicado os cardumes.

A manutenção da fiscalização e retirada destes petrechos precisam ser constantes, tendo em vista, a grande capacidade de captura e ocasionamento de mortes dos peixes, pois, os elementos armam o material pela madrugada e ficam somente conferindo, quando não observam presença da fiscalização, o que torna a prisão dos elementos que armam os petrechos ilegais muito difícil, devido ao pouco tempo que ficam nos rios.

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